A sanidade animal impacta diretamente a produtividade e a rentabilidade da pecuária
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Com os recentes surtos de gripe aviária e peste suína, a sanidade animal se tornou uma preocupação ainda maior para os produtores rurais. Isso porque a saúde dos bichos na pecuária é um aspecto importante e que interfere diretamente tanto na produtividade como na rentabilidade das fazendas.
Além das vantagens óbvias de se manter os rebanhos saudáveis, há ainda os benefícios para a reprodução das espécies, pois os animais só conseguem atingir o máximo do potencial genético quando estão nutridos adequadamente, confortáveis e bem cuidados.
Segundo o Comitê de Bem-Estar dos Animais de Fazenda (FAWC) do Reino Unido, para os animais terem uma vida de condições minimamente ideais, eles devem estar livres de medo e estresse, sede e fome, qualquer desconforto, dor, injúrias e doenças. Além disso, devem ser livres para expressar o seu comportamento natural.
Portanto, a sanidade animal é o cuidado com a saúde dos bichos, buscando promover tais condições ideais. Para que isso aconteça, os produtores precisam realizar trabalhos visando à prevenção de doenças, ao planejamento da rotina do rebanho e ao cuidado com a qualidade de vida dos animais.
Para tal, é preciso priorizar um ambiente confortável e protegido. Além de atuar ativamente nas crises epidemiológicas, como a gripe aviária, a peste suína e a febre aftosa, para evitar a propagação de enfermidades.
Dessa forma, os cuidados com a saúde dos bichos geram uma produção melhor e maior na pecuária.
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Conforme a Embrapa Gado de Leite, estima-se que o estresse térmico afeta a produtividade das vacas em 30%, influenciando diretamente a qualidade do leite e a reprodução da espécie. Esse dado apresenta a importância de se criar um ambiente confortável para o animal e ter um cuidado com as condições mentais do rebanho.
Segundo o FAWC, é muito importante focar o bem-estar dos bichos. Dessa forma, é preciso estar atento a um manejo responsável dos animais, promovendo condições de vida adequadas, manuseio e transporte atenciosos, prevenção de doenças e, por fim, abates com menos sofrimento.
Um exemplo de cuidado no manejo é evitar o isolamento desnecessário de animais. Limitar o espaço e o contato deles, que são seres sociais como os humanos, gera estresse, podendo aumentar o surgimento de doenças e a mortalidade de filhotes.
Assim, o isolamento deve ser focado nos cuidados epidemiológicos, sendo uma boa opção quando há suspeita de gripes ou pestes. Além do afastamento dos contaminados, nesses casos é preciso manter as granjas e as fazendas limpas, para evitar contágio por secreções e excreções. Em especial no caso da febre aftosa, é crucial que os cuidadores promovam a vacinação dos rebanhos.
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Fonte: Summit Estadão.