A produção da laranja deve ter bons números no Brasil e na Europa, mas sofre com a queda nos Estados Unidos
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A produção mundial de suco de laranja deve atingir proporções altas em várias regiões do planeta na safra 2020/21. A expectativa apresentada pelo último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostra um crescimento no Brasil e na União Europeia, enquanto os Estados Unidos apresentaram queda no valor total.
O relatório semestral do USDA mostra que, para a produção brasileira, a estimativa é de um crescimento de 14% no total de laranjas, atingindo cerca de 16,9 milhões de toneladas da fruta. Desse número, o volume destinado ao processamento deve aumentar para 12,2 milhões de toneladas, um crescimento de 2 milhões de toneladas.
Além disso, 1,2 milhão de tonelada de suco da fruta devem ser produzidos no Brasil, dessa forma o País deve continuar sendo o principal produtor e exportador da laranja, responsável por 75% das exportações globais nessa safra.
Além do Brasil, a União Europeia deve ter números altos na safra de laranja para a temporada 2020/21. O USDA apresentou uma expectativa de crescimento de 5,6% na produção da fruta, alcançando 160 milhões de caixas de 40,8 quilos. O rendimento é o melhor dos últimos dez anos no bloco europeu. A produção de suco deve crescer 8%.
No continente, os principais responsáveis pelo sucesso da safra 2020/21 são a Espanha e a Itália. Os espanhóis devem ter um crescimento de 5,6% na produção, com 83 milhões de caixas de 40,8 quilos, enquanto os italianos chegam a 45 milhões de caixas, apresentando um crescimento de 12% na produção.
Como consequência dessa forte demanda doméstica da produção da fruta, a União Europeia está passando, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos do Brasil, por um período de alto consumo do sumo.
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A nova previsão do USDA apresentou também uma queda na produção total de laranja nos Estados Unidos, com um resultado total de 106,5 milhões de caixas. O valor é 15 milhões de caixas menor que o da safra anterior.
A queda é uma consequência da baixa produtividade na Califórnia e na Flórida. O último estado, que é o responsável pela maior produção do suco da fruta cítrica no país, deve ter um declínio de 20%.
Fonte: Citrus BR.