Laranja: aumento de demanda e queda de produção europeia favorece o Brasil
8 de agosto de 2020
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4 mins. de leitura
Aumento de consumo da laranja por conta do novo coronavírus e da redução da produção de lavouras europeias beneficiam produtores brasileiros
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O Brasil é o maior exportador de laranja, responsável por 53% da produção do planeta. Entre julho de 2019 e abril de 2020, o País despachou quase 1 milhão de toneladas do produto, uma alta de 17% comparados ao biênio anterior. As tendências para o setor são animadoras: o volume de exportação deve ser ainda maior nos próximos meses.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde de consumir vitamina C para tentar estimular uma melhor resposta imune das pessoas frente ao coronavírus alavancou o consumo da fruta, rica no nutriente. Ao mesmo tempo, a União Europeia, estima uma queda de 11% na safra 2019/2020, o que deve tornar o cítrico brasileiro mais valorizado no mercado internacional.
A produção da laranja brasileira está concentrada no cinturão citrícola entre São Paulo e Triângulo Mineiro. Somente os citricultores paulistas faturaram R$ 5 bilhões em 2019, e o ritmo continua forte. O Porto de Santos, por onde o setor escoa sua produção, registrou 165 mil toneladas exportadas em abril de 2020, um aumento de 23% quando comparado ao mesmo mês no ano passado.
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