A soja é o principal produto do agronegócio brasileiro, podendo ser transformada para diferentes fins
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Atualmente, a soja é o principal produto do agronegócio brasileiro. O Brasil é líder na exportação do grão e divide o pódio de maiores produtores da oleaginosa com os Estados Unidos. O desenvolvimento da agroindústria ajudou a colocar o grão brasileiro nessa posição.
Em coluna para o Summit Agro, Bartolomeu Braz Pereira, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), defende que as plantações brasileiras alimentam mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Além disso, a soja é a principal commodity agrícola do Brasil e tem um papel importante na economia do País, movimentando cerca de US$ 40 bilhões em exportações. Hoje, os principais compradores do grão brasileiro são a China, a Holanda e a Espanha.
O sucesso da cultura da soja está em evolução. Em abril, o Brasil bateu o recorde de exportação da oleaginosa, com 17,3 milhões de toneladas vendidas para o mercado externo, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia.
Os resultados do cultivo do produto têm forte influência da agroindústria, que expandiu a cultura no Brasil.
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A principal interferência da agroindústria foi no aumento do uso da soja como matéria-prima em produtos, desde a alimentação até o setor automobilístico.
O maior destaque fica para a preparação do grão voltado ao consumo, principalmente alimentício. A soja é utilizada na produção de sucos, leites, óleos de cozinha e margarinas.
Além do setor de alimentos, a oleaginosa é utilizada como componente na produção de shampoo, maquiagem, produtos de limpeza e também de borrachas, fazendo parte da composição de pneus, por exemplo.
A agroindústria encontrou também uma maneira de isolar a proteína do grão, transformando-a em uma opção de suplemento ou de ração para animais.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores brasileiros devem colher cerca de 135 milhões de toneladas do grão na safra 2020/2021. O valor é 6% maior do que o colhido na temporada passada.
Os altos números acontecem em uma safra que sofreu com o maior atraso de colheita da história da soja, uma consequência das chuvas e do alongamento de outras culturas no final do ano passado. O atraso atrapalhou um pouco o mercado do grão, que voltou a se recuperar já em abril de 2021.
O preço também deve atingir números históricos na atual safra. A pesquisa feita pelo Centro de Estudos e Pesquisa Aplicada (Cepea) indicou o valor de R$ 179,83 pela saca de 60 quilos da oleaginosa, o maior valor desde 2006, ano em que o Cepea começou a fazer o levantamento a partir do Indicador Esalq/BM&FBovespa.
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Fonte: Brainly, Doc Sity, Summit Agro Estadão.