Cúpula dos Sistemas Alimentares debateu estratégias para garantir abastecimento com sustentabilidade
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No fim de setembro, ocorre a Cúpula dos Sistemas Alimentares (Food Systems Summit). O evento foi promovido pelo secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, para articular estratégias alimentares a nível mundial alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Saiba como foi o pronunciamento da ministra Tereza Cristina, que está à frente da pasta brasileira de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e conheça mais o evento.
A ministra Teresa Cristina destacou que o Brasil está empenhado na busca de um futuro próspero, com equidade e sustentabilidade para todos. Segundo ela, isso tem ocorrido por meio de um diálogo nacional, abrangente e inclusivo, bem como um plano de ação que se estende até 2030.
“Assumo aqui o compromisso de construirmos um sistema alimentar mais produtivo, inclusivo, resiliente e sustentável, no contexto da Agenda 2030 e da realidade brasileira”, comentou a representante.
Entre os pontos do discurso que merecem destaque, estão a expansão da produção por meio de ganho na produtividade, diminuição de desperdícios e uso racional dos recursos naturais. Além disso, o Brasil reconhece a importância da ciência e da inovação, defendendo um comércio internacional aberto, com regras justas e transparentes.
O tom mais polêmico do pronunciamento ficou com a declaração de que o governo brasileiro pretende aumentar a área destinada ao agronegócio e é contra a visões prescritivas de sustentabilidade. Essa declaração ocorre no mesmo período em que o Supremo Tribunal Federal vota a questão do marco temporal das terras indígenas.
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Realizada em Nova York em meio à Semana de Alto Nível, que acompanhou a Assembleia Geral das Nações Unidas, a Cúpula dos Sistemas Alimentares apresentou alguns dos principais debates sobre a área na geopolítica mundial.
Os eixos do evento foram os descritos a seguir.
Além de representantes dos governos dos países signatários, participam desse espaço membros da Organização das Nações Unidas e da Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), além de representantes universitários, do setor privado e de entidades não governamentais.
Fonte: Mapa.