Conab aponta alta no preço de frutas e baixa no de hortaliças em junho

17 de agosto de 2020 3 mins. de leitura
Estudo da Conab mostra tendências de preços de principais hortaliças e frutas em oito Ceasas do Brasil
Quer impulsionar seus negócios? Se inscreva no Summit Agronegócio, evento que reúne os maiores especialistas em agro do País. *** Durante junho, os preços médios das hortaliças caíram, enquanto o valor das frutas subiu, de acordo com um levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As maiores quedas foram registradas em batata, cenoura, cebola e tomate, enquanto as maiores altas foram de maçã, banana, melancia e mamão. O Boletim Prohort, divulgado pela Conab, analisou as tendências de preços de 117 variedades de fruta e 123 hortaliças nas oito principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil, que, juntas, comercializam a maior parte dos hortigranjeiros consumidos no País.

Hortaliças

folhas de alface
Alface foi a única das principais hortaliças que registrou alta de preço. (Fonte: Shutterstock)
A maioria das hortaliças apresentou forte queda nos preços em comparação com os valores de maio. Tomate, cebola, cenoura e batata tiveram diminuição na maioria dos mercados atacadistas. Entre os cinco principais produtos analisados, apenas a alface registrou tendência de alta nas Ceasas mapeadas. A batata, que vinha tendo altas sucessivas desde dezembro de 2019, pela primeira vez sofreu queda, com a maior variação negativa na Ceasa do Rio de Janeiro, onde o preço caiu 18,18%. O aumento de oferta por conta da intensificação da safra do período de seca impactou no valor da verdura. A hortaliça que teve maior redução de preço no período foi a cenoura. Por conta da maior produtividade devido a melhores condições climáticas e redução de demanda por conta do coronavírus, a verdura registrou queda de 32,44% na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

Frutas

mamão
Papaya puxou a alta de preços do mamão. (Fonte: Shutterstock)
Entre as principais frutas analisadas pelo Boletim, apenas a laranja teve queda de preço e aumento da oferta, com diminuição de 12% em Brasília (DF). A tendência já era esperada no período pela redução da demanda causada pelo frio. Maçã, melancia, mamão e banana registraram variações positivas na maior parte das Ceasas analisadas. A oferta controlada de maçãs via câmaras frias, em especial do tipo gala, contribuiu para o aumento de 11% dos preços da fruta em Curitiba (PR). Para a melancia, a alta de 51% em Brasília foi provocada pela menor produtividade nas regiões goianas e pelas incertezas por conta do coronavírus. Quanto ao mamão, a demanda fraca e a queda de oferta elevaram os preços em 47% na Ceasa de Vitória (ES). A banana teve queda de oferta em grande parte dos entrepostos por conta da diminuição da colheita da variedade nanica nas principais regiões. Os preços ao produtor e no atacado poderiam ser maiores se não fosse a menor qualidade das frutas em algumas regiões e a baixa demanda. O produto registrou alta de 22% em Brasília. Quer ficar por dentro das novidades do agro? O Summit Agronegócio reúne especialistas e autoridades para discutir os temas mais relevantes do setor, como sustentabilidade, fruticultura, seguros, SIF, agroquímicos e abastecimento. Faça parte da evolução do agro e participe do evento mais completo do setor. Para saber mais, é só clicar aqui! Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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