Solução biológica contribui para o desenvolvimento das plantas e o sequestro de carbono pelo solo
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As soluções biológicas eram vistas como uma alternativa de cultivo aos químicos. As biossoluções, contudo, fazem parte de uma abordagem integrativa que potencializa os sistemas de produção do agronegócio. O tema foi abordado por debate no Estadão Blue Studio mediado pelo colunista José Luiz Tejon, do Canal Agro.
Os recursos biológicos possibilitam o aumento dos processos de nutrição, incrementam a proteção da planta e reciclam o material orgânico, gerando benefícios para o desenvolvimento da lavoura. “A microbiologia atua como um lubrificante na interface solo-planta”, afirmou o professor associado de Biologia do Solo Fernando Andreote, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).
As soluções biológicas dentro do agronegócio estão divididas entre biodefensores e bioestimulantes, que podem atuar de forma isolada ou integrada entre si ou com elementos químicos.
Os biodefensores buscam controlar bactérias, vírus, fungos, insetos e doenças. “Os bioestimulantes atuam em alguma rota metabólica da planta para promover mais eficiência”, explicou o gerente Plant Health na FMC, Antonio Soares.
Os biodefensores atuam para evitar a infestação de pragas e de doenças nas plantas, estimulando as defesas vegetais a produzir camadas protetoras ou substâncias nocivas aos micro-organismos. A FMC oferece três soluções biológicas no mercado brasileiro descritas a seguir.
Os bioestimulantes são muito mais do que um adubo orgânico. A composição deles é pensada para alcançar o potencial máximo de desenvolvimento vegetal. Confira alguns exemplos a seguir.
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A sinergia entre soluções biológicas e sintéticas foi apontada como o futuro do agronegócio. “Não é um mundo de ou isto ou aquilo, mas sim de isto e aquilo”, comentou Tejon. Dessa maneira, os bioinsumos devem ser usados em associação com as substâncias químicas para fortalecer a planta, melhorando a proteção e a produtividade da lavoura.
A relação entre o solo, as plantas e os sistemas microbiológicos tem de ser vista de uma forma global e interativa. “Começamos a entender o solo como um grande sistema em que a parte biológica está inteiramente conectada com os outros parâmetros, como a fertilidade, a qualidade física, os aspectos de manejo, entre outros”, avaliou Andreote.
“A FMC vai lançar um produto para manejo de mofo branco para as culturas de soja, algodão e feijão”, revelou Soares. A companhia tem uma unidade produtiva em Paulínia (SP) e outra na Dinamarca e planeja expandir o portfólio de soluções biológicas nos próximos três anos.
Quer conferir como foi o debate sobre o tema? Assista de forma gratuita no Estadão Blue Studio.
Fonte: Estadão Blue Studio, FMC, Mais Soja. Sociedade Nacional de Agricultura (SNA)