Os fertilizantes ou adubos verdes consistem em uma técnica em que são utilizadas plantas leguminosas para enriquecer o solo com organismos vivos.
A técnica visa ao fortalecimento do solo sem o uso de fertilizantes químicos. A ideia é reduzir custos, diminuir a emissão de gases poluentes e estimular a agricultura sustentável.
No século passado, a produção agrícola ainda era bastante rudimentar. O trabalho era braçal: apenas 2% das propriedades rurais possuíam máquinas agrícolas. Os produtores ainda tinham pouca informação sobre o cultivo, por isso suas safras apresentavam baixo rendimento.
Entre as plantas mais usadas na produção de fertilizantes verdes estão as espécies mais típicas do verão, como as crotalárias, as mucunas, o feijão-bravo-do-Ceará, o feijão-de-porco e o guandu.
O uso de fertilizantes verdes traz diversos benefícios para a cadeia produtiva como um todo. Veja alguns deles.
O emprego dos insumos orgânicos em vez dos insumos químicos reduz os custos para os produtores, tornando as lavouras mais produtivas economicamente.
Os resíduos gerados pelos fertilizantes verdes não são nocivos como os que surgem de fertilizantes químicos, que emitem poluentes no ar e no solo. Isso colabora para que o meio ambiente seja preservado.
A utilização desses fertilizantes fomenta a existência de um produto, os adubos verdes, que geram valor para a cadeia econômica.
Por fim, o uso de fertilizantes verdes é benéfico tanto para os produtores, que não se expõem aos riscos dos aditivos químicos, quanto para a população, que consome alimentos mais saudáveis.
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