Diversos fatores podem afetar diretamente o lucro na pecuária, por isso a gestão de custos é essencial para garantir a rentabilidade na atividade
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Cerca de 20% do território brasileiro é ocupado por pastagens destinadas à pecuária, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). O Brasil tem o maior rebanho nacional mundial, com mais de 200 milhões de cabeça de gado, e é o maior exportador do mundo.
No entanto, a maioria das propriedades rurais é administrada por grupos familiares. Muitas vezes, as atividades são desenvolvidas sem dados ou ferramentas para a gestão de recursos e o acompanhamento de receitas, custos, despesas e investimentos do negócio.
Sem o controle, os produtores enfrentam riscos de aumentar ou diminuir as áreas exploradas, fazer investimentos desnecessários, ter facilidade de contrair dívidas e reduzir ganhos por produtividade. A gestão é necessária para superar obstáculos como a descapitalização, a escassez ou o aumento de custos com insumos e serviços, além da falta de crédito barato.
O controle da produção é fundamental no sucesso da atividade pecuária, que tem um contexto de elevada concorrência, diferentes resultados e faixas de ganho. A gestão de custos se torna ainda mais importante em um cenário de incertezas provocado pela pandemia de coronavírus.
O administrador rural deve conhecer bem suas atividades, em especial com os fatores que afetam os recursos econômicos. O principal papel do gestor é planejar, tomar decisões e avaliar os resultados para garantir um lucro máximo. O produtor precisa dominar as ferramentas de gestão para consolidar a sua atividade, independente de terceiros ou de notícias especulativas.
Para desenvolver um modelo sustentável para a sua propriedade, o pecuarista deve observar vários fatores, por exemplo os custos com insumos, a mão de obra, a estrutura, os investimentos e os preços de comercialização praticados pelo mercado. Essas informações permitem a identificação de limites de custos diretos e indiretos para fixar preços de vendas, alterar linhas de produto e estabelecer volumes de produção.
A intensificação da pecuária aumenta a produtividade das propriedades, mas exige o desembolso de maiores quantias para implantação de empreendimentos. O retorno dos investimentos normalmente acontece só em médio e longo prazos. Portanto, o pecuarista deve ficar atento às oscilações de mercado para evitar prejuízos ou diminuição de seus lucros.
Nos últimos anos, existe uma tendência de redução dos preços dos produtos agropecuários, ao mesmo tempo que há uma elevação de custos de produção associados a financiamentos bancários, carga tributária, encargos sociais e aumento de preço dos insumos básicos.
O conhecimento do custo de produção possibilita ao produtor encontrar formas de resguardar seus investimentos contra as incertezas de mercado. Ferramentas de gestão de riscos, como as operações de hedge da Bolsa de Valores, podem proteger as margens de lucro da produção diante das incertezas, mantendo, dessa forma, a viabilidade econômica da propriedade.
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Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira de Engenharia da Produção, Administração e Gestão e Gestão Agropecuária.