Drones: uma opção tecnológica e prática para a topografia na agricultura

3 de fevereiro de 2021 4 mins. de leitura
Esses veículos aéreos não tripulados diminuem custos, além de tornar o mapeamento topográfico na agricultura muito mais simples e seguro

Os veículos aéreos não tripulados (VANTs), mais conhecidos como drones, já se tornaram bastante comuns na fotografia, cinema e publicidade. Há algum tempo, esses equipamentos começaram a migrar para o campo, ganhando cada vez mais adeptos na agricultura. Isso porque são equipamentos relativamente acessíveis, mas com grande potencial de tornar diversas atividades mais eficientes. Nesse sentido, a topografia é um dos setores que mais tem a ganhar com a adoção dessa tecnologia.

Os mapeamentos topográficos têm papel fundamental em diversas questões que envolvem a administração de uma propriedade rural: desde o reconhecimento do relevo, passando pela medição das propriedades rurais, até a coleta de informações para agricultura de precisão. De modo geral, eles podem ser realizados com imagens de satélite ou aerofotogrametria (fotos com aviões ou helicópteros), além da atuação direta de profissionais no campo.

Muitos produtores rurais estão adotando a tecnologia dos VANTs ou drones
Muitos produtores rurais estão adotando a tecnologia dos VANTs ou drones. (Fonte: Pixabay)

Mais eficiência, com custo menor

Em comparação com os métodos “tradicionais”, a topografia com drones tem custos menores do que as aeronaves tripuladas e trazem imagens muito mais nítidas do que as obtidas por satélite, ou seja, há uma união entre custo e benefício.

Além disso, os equipamentos tecnológicos diminuem a necessidade de ter profissionais coletando informações pela propriedade, fisicamente. Isso minimiza os riscos para a equipe, especialmente em locais de difícil acesso. Os profissionais continuam sendo necessários, é claro, mas o trabalho deles passa a ser analisar as informações colhidas pelos drones. 

O custo total dos mapeamentos topográficos com drones dependem bastante do prazo de execução, do tamanho da área e de seu relevo, bem como do tipo de informação que se deseja captar. Porém, em geral, é seguro afirmar que essa tecnologia oferece uma alternativa muito mais eficiente para uma grande parte dos produtores rurais.

Os drones voam automaticamente pela propriedade e mapeiam informações de forma prática e precisa (Fonte: Pixabay)
Os drones voam automaticamente pela propriedade e mapeiam informações de forma prática e precisa. (Fonte: Pixabay)

Como adotar essa tecnologia na sua propriedade?

Existem muitos tipos de drone, desde os mais simples e acessíveis, que custam menos de mil reais, até os mais tecnológicos e com funções mais avançadas. 

Os modelos com rotores — cujo voo se assemelha a um helicóptero — costumam ser mais baratos, mas também há veículos com asas, que lembram um avião e são capazes de voar por mais tempo. Ambos são adequados para fazer mapeamentos topográficos, mas a maior capacidade de voo permite mapear uma área maior em menos tempo. 

Independente do tipo de voo, os drones são equipados com GPS. Assim, eles partem, voam e pousam de forma automática, de acordo com a programação feita pela equipe no sistema. Enquanto estão no ar, eles captam as informações necessárias com suas câmeras e sensores; há drones com vários tipos de receptor no mercado, sendo possível escolher de acordo com a necessidade e a capacidade de investimento.

Quando os drones retornam de seu trajeto, eles enviam os dados para um computador — é necessário instalar os programas que fazem o processamento dessas informações. Em muitos casos, a mesma empresa que comercializa o drone já oferece a solução completa, incluindo a capacitação para a equipe aprender a usar a tecnologia da melhor forma possível. 

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Fonte: Horus Aeronaves, AeroDrone Brasil.

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