Além da dosagem ideal, tipo de aplicação também pode fazer toda a diferença na hora de manejar o adubo no campo
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O adubo é um dos insumos agrícolas fundamentais para o bom desenvolvimento de qualquer cultura no Brasil. Isso porque a quantidade de nutrientes disponíveis naturalmente nos solos brasileiros não é suficiente para manter a saúde e o vigor das plantas.
Sendo assim, para alcançar o pico de produtividade e melhorar a qualidade do produto final, os agricultores precisam investir na fertilização de acordo com as necessidades específicas de sua área. Para descobrir qual adubo utilizar, é importante considerar qual é o tipo de planta que será cultivado no local e analisar a situação do meio de cultivo, por meio de um estudo químico do solo.
A coleta da terra para análise pode ser feita por produtores, colaboradores ou engenheiros agrônomos — profissionais responsáveis por interpretar a avaliação e calcular a dosagem correta de cada um dos nutrientes. Além disso, esse tipo de engenheiro também deve fornecer orientações em relação ao método de aplicação ideal para cada caso.
Com isso, o produtor consegue evitar prejuízos pela superdosagem ou pela aplicação ineficiente do adubo que pode causar desperdícios e deficiências.
Os adubos podem ser encontrados em diferentes texturas, como líquidos ou granulados. Essas características podem mudar de acordo com o tipo de aplicação, um exemplo é o caso dos adubos foliares, os quais precisam ser líquidos para que as plantas consigam absorvê-los pelos estômatos presentes nas folhas.
Além disso, os fertilizantes também podem ser classificados como minerais ou orgânicos. O primeiro tipo de adubo é mais comum e usado de forma ampla na agricultura, como o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K) — todos produtos de minérios inorgânicos.
Já o segundo é feito a partir de decomposição de materiais naturais, como restos de plantas e dejetos de animais. Portanto, é mais difícil utilizá-lo em larga escala, pois é absorvido de forma mais lenta pelas plantas e praticamente produzido de forma artesanal (por meio de compostagem, por exemplo, e não de processo industrial). Por isso, esse fertilizante é mais utilizado em propriedades de menor extensão, como agricultura familiar, hortas e cultivo de alimentos orgânicos.
Os principais métodos de aplicação de adubos são:
Uma dose calculada do produto é aplicada por toda a cultura durante suas fases de desenvolvimento de maneira superficial no solo. A operação pode ser feita por discos ou equipamentos semelhantes que “joguem” o adubo de forma espalhada em locais determinados da área.
Nessa aplicação, o fertilizante é incorporado no solo antes do plantio, depositando os nutrientes um pouco abaixo do nível da semente. Apesar de garantir uma boa disponibilidade deles no início do desenvolvimento das plantas, será preciso reforçar a adubação ao longo do ciclo por outros métodos de aplicação.
Para adubos líquidos de solo ou foliares, existem ainda essas técnicas. Em ambos os métodos, os nutrientes são diluídos em água e podem ser aplicados ao longo das fases da lavoura. No caso da pulverização, é necessário utilizar um adubo com ação foliar.
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Fonte: Jacto.