Produtores de etanol de milho acreditam que o interesse na economia verde deve impulsionar os negócios do setor
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A bioeconomia, ou economia verde, é um dos principais temas de debates no agronegócio. Nessa linha, o etanol de milho é uma das alternativas oferecidas pelo setor e que está chamando atenção de investidores e produtores rurais. O crescimento e a fama estão refletidos nos números da produção.
Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a fabricação passou de 141,29 milhões de litros na safra 2015/2016 para 2,65 bilhões de litros previstos para a temporada 2020/2021. Os bons valores estão aumentando a expectativa da Unem, que espera alcançar crescimento produtivo de 200% até a safra de 2027/2028, atingindo 8 bilhões de litros do combustível.
O biocombustível é uma das principais esperanças da agenda sustentável, que deve ser o foco para o agronegócio em 2021. O presidente da Unem, Guilherme Nolasco, afirma que o etanol de milho é capaz de mitigar até 70% dos gases do efeito estufa quando comparado com a gasolina. A variedade brasileira é ainda mais sustentável, já que a produção do milho utilizado é de segunda safra, condição que requer menos queima de combustível e tratos culturais durante a fabricação.
Processar o milho também é vantajoso para produtores rurais porque o cereal rende mais lucro quando triturado do que in natura. Além disso, as usinas de produção do etanol de milho devem gerar muitos empregos para brasileiros.
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Em solo brasileiro, a produção do etanol de milho está em forte ascensão. Há 17 usinas do combustível em operação: 10 no Mato Grosso, 5 em Goiás, 1 no Paraná e 1 em São Paulo.
Um exemplo do investimento na área aconteceu em Nova Marilândia, no Mato Grosso, onde 24 produtores rurais investiram R$ 160 milhões em processamento do biocombustível. A nova usina tem a expectativa de fabricar 112 milhões de litros de etanol de milho e já gerou cerca de 1,35 mil empregos.
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Fonte: Sergomel.