Procura por certificação sanitária aumenta 11% em junho

28 de setembro de 2020 3 mins. de leitura
Ao todo, foram emitidos 32.153 Certificados Sanitários Internacionais; serviços como inspeção e fiscalização são considerados essenciais

Quer impulsionar seus negócios? Se inscreva no Summit Agronegócio, evento que reúne os maiores especialistas em agro do País.

***

Devido à pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através do Serviço de Inspeção Federal (SIF), está tomando cuidados extras quanto às atividades no setor de exportação de produtos com origem animal. Comparado com junho do ano passado, o crescimento na procura do chamado Certificado Sanitário Internacional foi de 11% no mesmo mês deste ano, totalizando 32.153.

O motivo é a busca crescente de carne brasileira por parte de outros países, que, somado a essa série de cuidados extras de higienização, resultou também no aumento da procura pela certificação. Segundo documento lançado pelo Mapa, espera-se um aumento de 32,3% nas exportações até 2029. A previsão é que se tenha um crescimento de 1,7% no crescimento anual de carne bovina para a próxima década.

O decreto nº 10.282/20 define as atividades do setor como essenciais, fazendo com que as inspeções continuem, porém, com todas as precauções, tendo em vista o objetivo de não prejudicar o abastecimento seguro de produtos, tanto para consumo humano quanto para animal.

No SIF, conta o registro de 3.318 estabelecimentos de produtos de origem animal, entre eles estão: carnes em geral, produtos lácteos, apícolas, ovos e peixes. Ainda conforme o documento, em maio deste ano, foram realizados 132 turnos adicionais de abate — pedidos com urgência por abatedouros de aves, bovinos e suínos. Estes novos dados deixam evidente a alta procura internacional por carne.

Procura internacional por carne tem previsão de crescimento para os próximos anos.
Procura internacional por carne tem previsão de crescimento para os próximos anos. (Fonte: Pixabay)

A diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lucia Viana, ressalta que todas as precauções tomadas pelos auditores fiscais até o momento, referente ao controle dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal, estão fazendo com que aos abates a mais que estão surgindo sejam atendidos de forma controlada e satisfatória.

“As medidas de gerenciamento dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal e o comprometimento dos auditores fiscais federais agropecuários e equipes técnicas com o momento de crise têm nos permitido atender, de forma satisfatória e segura, a essas demandas por abates extras”, destaca Ana Lucia.

Risco de contaminação

No que diz respeito ao risco de trabalhadores de frigoríficos contraírem o vírus da covid-19, o Mapa salienta que, juntamente com as empresas e os representantes do setor, está sendo monitorada a taxa de contaminação entre os funcionários nas unidades industriais. Além disso, estão sendo tomadas todas as medidas para protegê-los enquanto estiverem no horário de trabalho.

Licenças para Importação (LI)

Análises para Licenças de Importação também foram intensificadas.
Análises para Licenças de Importação também foram intensificadas. (Fonte: Freepik)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento também está intensificando as análises nas solicitações das LI, de produtos de origem animal, para averiguar se eles são oriundos de países sem restrições sanitárias. O prazo para as análises de LI é de 30 dias, com o tempo médio de 2,25 dias para verificação.

Quer saber mais sobre certificados para exportação? Se inscreva no Summit Agro, evento que reúne os maiores especialistas em agronegócio do país.

Fonte: Governo Federal, Notícias Agrícolas e Feed & Food.

Este conteúdo foi útil para você?

110310cookie-checkProcura por certificação sanitária aumenta 11% em junho