Conheça a abordagem para o agronegócio brasileiro dos principais candidatos à presidência
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A eleição presidencial de 2022 está se aproximando, e todos os candidatos têm propostas para um dos setores econômicos mais importantes do Brasil: o agronegócio. Listamos as abordagens e as propostas dos principais para o campo postulantes ao cargo de presidente da República, confira a seguir.
O ex-presidente e atual candidato tem no combate à fome uma das principais propostas da plataforma de governo. O petista também sublinha a importância do desenvolvimento sustentável e da proteção ambiental para o agronegócio brasileiro.
Entre as propostas, estão o aumento de incentivos a pequenos produtores e produtores orgânicos. Além disso, um futuro governo de Lula propõe a volta das compras públicas de estoques reguladores de grãos, que ajudam a controlar os preços dos alimentos no caso de um aumento de inflação ou de intempéries climáticas.
O plano de governo da chapa Lula e Alckmin (PSB) ainda prevê o fortalecimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O investimento em pesquisa e na modernização do agronegócio permitiria que o Brasil agregue valor à produção agrícola e modernize a própria agroindústria.
As diretrizes da chapa ainda citam a importância de ampliar a reforma agrária e de melhorar os índices da preservação ambiental, cumprir metas acordadas em conferências ambientais e desenvolver uma “economia verde”.
O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, enxerga no desenvolvimento do agronegócio uma forma de agregar valor aos produtos brasileiros mais exportados.
O plano de governo propõe a continuidade de ações que aumentem a competitividade do agronegócio brasileiro, para isso o documento cita a incorporação de tecnologias biológicas e digitais que cooperem com o crescimento da agropecuária.
A proposta de governo da chapa Bolsonaro e Braga Netto (PL) se compromete com o desenvolvimento sustentável e o avanço de sistemas que conciliem produtividade e proteção ambiental.
Outro ponto citado no documento é a atenção à questão dos agrodefensivos; depois da crise de aumento de preços causada pelo conflito no leste europeu e pelo aumento do petróleo, o documento promete fortalecer a produção nacional de fertilizantes.
O candidato Ciro Gomes divulgou as linhas gerais do seu livro Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) como diretrizes para um futuro mandato.
Nesse plano, o pedetista cita o agronegócio como um dos quatro setores cujas indústrias precisam ser desenvolvidas, além das áreas de Defesa, Saúde, Petróleo e Gás.
As propostas são bastante comprometidas com a defesa do meio ambiente e com a necessidade de mostrar que “floresta em pé vale muito mais que um campo desmatado”.
O plano prevê a criação de políticas públicas que estimulem pesquisa, inovação e financiamento para que a agroindústria exporte produtos de maior valor agregado. Isso será feito de maneira que concilie a lavoura, a pecuária e a floresta.
No plano da chapa de Ciro Gomes e Ana Paula Matos (PDT), também são citadas a volta dos estoques reguladores e a criação de programas de renda mínima para o combate à fome.
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O plano da candidata à presidência, Simone Tebet, também aborda extensamente o agronegócio brasileiro. Ela se compromete com a bandeira da proteção ambiental, propondo o incentivo e o financiamento à agricultura familiar e aos povos originários, quilombolas e ribeirinhos como forma de produção agrícola com menor impacto ambiental.
Em relação à agroindústria, Tebet propõe uma revisão do Plano Safra, principal programa de financiamento do agronegócio brasileiro. O plano deixaria de ser anual para se tornar um projeto a longo prazo, que englobe financiamento, seguro rural e armazenagem para os produtores.
O plano da chapa Simone Tebet e Mara Gabrilli (PSDB) ainda se compromete com a agricultura de baixa emissão de carbono e integração lavoura-pecuária-floresta.
Outro ponto de preocupação ambiental citado é a pesca, o plano de governo prevê um novo marco legal para o setor que restrinja práticas predatórias, como a pesca de arrasto.
Fonte: Planos de Governo dos Candidatos