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O começo de ano tem sido bastante conturbado para os produtores agrícolas. Atrasos em colheitas, como a da soja, estão causando consequências na exportação e em outros cultivos, como o do milho.
As primeiras informações mostram que março pode se tornar ainda mais complicado para alguns profissionais da área por conta do clima. O milho, por exemplo, deve sofrer com as projeções climáticas para este mês.
Segundo a Somar Meteorologia, uma frente fria que está chegando ao Sudeste do Brasil deve promover mudanças climáticas e afetar as chuvas em todo país. Uma das principais consequências desse fenômeno será a formação de um bloqueio atmosférico, que deve segurar as pancadas de chuva na Região Sul.
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Situação do milho
O milho está com o cultivo bastante prejudicado. Os produtores estão precisando lidar com uma baixa porcentagem da área plantada por conta do atraso da colheita de soja. Estimou-se que, até o final da primeira semana de fevereiro, apenas 1% do ambiente de cultivo do grão havia sido preenchido.
O Paraná, que é o segundo maior produtor do milho segunda safra, deve ter que lidar com pancadas de chuva frequentes durante março, mas depois uma escassez prevista para o final de abril e começo de maio. Sendo assim, a safra deve passar por dificuldades. Isso acontece porque o período estimado para maior seca é exatamente aquele em que o milho necessita de mais umidade.
Fora a falta de chuva, ondas de frio podem atingir tanto o Paraná quanto o Mato Grosso do Sul e devem dificultar o cultivo do cereal que será plantado em março e abril.
Atenção no Mato Grosso
Os produtores mato-grossenses terão que lidar com problemáticas diferentes dependendo da região das plantações. Um alto índice pluvial atingirá a parte noroeste do Mato Grosso, o que é uma consequência da Zona de Convergência Intertropical. Já as demais regiões do estado terão uma escassez de água.
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Fonte: Portal Rondon.