La Niña deve perder a força nos próximos 3 meses, mas outros fatores podem influenciar no clima de outono
Publicidade
Conheça o mais relevante evento sobre agronegócio do País
A Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (NOAA) prevê que a influência da La Niña no clima perderá força durante o outono no Hemisfério Sul. Até o meio do ano, o fenômeno climático tende à neutralidade, o que gera consequências diretas no agronegócio.
Contudo, “este não é o único fenômeno determinante para o comportamento do clima”, segundo alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Outros fatores naturais podem intensificar ou atenuar os potenciais efeitos da La Niña, como a temperatura do oceano Atlântico na faixa tropical ou no sudeste da América do Sul.
O Inmet indica que existe uma maior probabilidade de chuvas acima da média com excedentes hídricos no solo em praticamente toda a região, com exceção do noroeste do Pará, sudoeste do Amazonas, leste do Acre, Rondônia e sul do Tocantins.
A temperatura do ar próximo à superfície deve ficar em torno da média de 24°C a 28°C em grande parte da região, exceto sobre o leste do Amazonas e do Pará, assim como no norte do Tocantins, onde as temperaturas deverão ser ligeiramente abaixo da climatologia.
O Inmet indica que há uma probabilidade de condições hídricas no solo mais satisfatória na parte norte da Região Nordeste. As demais áreas devem ter chuvas abaixo da média para o período. As temperaturas do ar devem predominar em torno da média entre 22°C a 28°C, exceto sobre a metade oeste da Bahia, oeste de Pernambuco, parte central do Piauí e do Maranhão.
Leia também:
Qual será a principal influência no clima em 2021?
Qual é a importância da meteorologia para o agronegócio?
La Niña pode afetar agronegócio até primavera
As chuvas deverão ocorrer acima da média sobre a maior parte da região, com exceção do noroeste e sul do Mato Grosso, sul de Goiás e do Mato Grosso do Sul, além do oeste de Goiás, onde a previsão indica chuvas abaixo da média.
As previsões de temperaturas indicam que deverão predominar valores próximos e acima da média durante o trimestre. O balanço hídrico começa com excedente em março, mas cai ao longo da estação até atingir uma grande área de déficit no mês de maio.
As chuvas permanecerão acima da média em grande parte da Região Sudeste, exceto no norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, sul de São Paulo e do Rio de Janeiro — onde a previsão indica chuvas abaixo da média. A temperatura do ar deverá prevalecer próxima e acima da média histórica, de 18°C a 24°C, em grande parte da região.
A estação inicia com um excedente de água no solo em praticamente toda a Região Sudeste, com exceção do nordeste de Minas Gerais, norte do Espírito Santo e litoral do Rio de Janeiro — onde são previstas deficiências hídricas.
O trimestre deve ficar com chuvas abaixo da média climatológica em grande parte da Região Sul, exceto no extremo sul do Rio Grande do Sul. A temperatura do ar próxima à superfície deverá prevalecer acima da média de 12°C a 18°C nos três estados da região.
Existe um predomínio de áreas com condições hídricas regulares na Região Sul, exceto na parte central do Rio Grande do Sul, bem como no oeste do Paraná e de Santa Catarina, onde são previstos valores significativos de déficits.
Não perca nem um fato que acontece no agronegócio. Inscreva-se em nossa newsletter.
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Agência Brasil, Tempo.com.