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O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro foi divulgado, apresentando uma inflação de 0,86% no índice geral dos produtos. Os números totais bateram a expectativa média do mercado que estimava, segundo o Banco Central, uma taxa de 0,65%.
Em comparação com os números de 2020, a inflação está bem maior. Durante o mesmo período no ano passado, o IPCA era de apenas 0,25%. Os números problemáticos de 2021 também refletem no histórico de fevereiro, que apresenta a pior situação dos últimos 5 anos.
Os principais culpados pela alta neste mês são os combustíveis, que tiveram um aumento geral de 7,09%. A influência do setor também é apresentada no crescimento de 5,4% no preço do óleo diesel — que impacta os custos do transporte de insumos e produtos.
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O IPCA dos alimentos
O valor é dividido em dois pontos: alimentação e bebidas, e alimentação em domicílio. A situação geral do setor segue em deflação, apresentando o menor número de IPCA desde julho do ano passado.
Apesar do resultado geral positivo, alguns itens importantes puxam a inflação para cima e pesam no bolso dos brasileiros. Como é o caso da manga (16,5%), da cebola (15,6%), das hortaliças e das verduras (4,8%), dos ovos de galinha (2,9%) e da carne (1,7%). Dentre os apresentados, o produto com maior impacto sobre o valor do IPCA é a carne, que teve um aumento de preço pela diminuição do número de animais para o abate.
Quando o assunto são as comidas que influenciaram na deflação, os responsáveis são: arroz (-1,5%), óleo de soja (-3,2%), leite longa vida (-3,3%), tomate (-8,6%) e batata-inglesa (-14,7%). O maior responsável, nesse caso, é a batata, que teve um aumento na safra e uma baixa influência de chuva, permitindo uma colheita acelerada na Região Sul.
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Fonte: CNA Brasil.