Conheça o mais relevante evento sobre agronegócio do País
O preço dos alimentos têm aumentado cada vez mais nos últimos anos. Somente do começo da pandemia para cá, a soma da inflação já chega aos 21,4% e a tendência para este ano é de que os preços não parem de aumentar.
Esse cenário acontece por conta de diversas circunstâncias, como o aumento da exportação e eventos climáticos que impactam o País, como fortes tempestades ou meses de seca.
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Como o clima vai impactar os preços dos alimentos em 2022?
Diversas questões climáticas, como a seca no Sul do País e o excesso de chuvas em partes do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, causaram prejuízos para a produção agropecuária. Essas perdas foram responsáveis pelo aumento de 12,54% nos preços dos alimentos no Brasil em 2021.
O cenário para 2022 não é muito diferente, já que os efeitos do fenômeno La Ninã seguirão ocasionando fortes chuvas no Norte e Nordeste do País, e estiagem no Sul.
Para tentar conter os preços, as autoridades monetárias podem até elevar os juros, mas essa ação não conseguirá controlar as perdas, responsáveis pela diminuição da oferta e o aumento dos valores no mercado.
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Confira, a seguir, os alimentos que mais serão afetados.
Grupos de alimentos que deverão subir em 2022
Milho e soja:
A falta de chuva impactou o plantio e o desenvolvimento das plantas, gerando perdas para diversos produtores do Sul do Centro-Oeste brasileiro. Esse cenário já causou o aumento no valor dos produtos em 2021 e deve seguir provocando alta neste ano.
Frango:
O preço da carne tem chamado atenção dos consumidores há um bom tempo, e em 2022 não deve melhorar. A escassez de chuva aumentou os custos de produção do setor, que deve repassar os valores para os consumidores nos próximos meses.
Feijão:
O valor do feijão poderá ser afetado tanto pela seca nas lavouras do Paraná, quanto pelo aumento das chuvas que geraram perdas em Minas Gerais e na Bahia. Esses eventos acarretam aumento no valor da saca no atacado, que deve ter reflexos no varejo.
Carne bovina:
O valor da carne bovina disparou em 2020 e seguiu em alta em 2021. A expectativa para 2022 é de que os criadores não repassem os aumentos causados pela seca para o consumidor final, já que o varejo não consegue mais absorver as altas nos preços.
Gostou de saber como o clima deve afetar o preço dos alimentos em 2022? Então leia mais sobre os efeitos da estiagem no agronegócio e sobre as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio para este ano.
Fonte: FDR.