Conheça o mais relevante evento sobre agronegócio do País
No Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, a “Copa do Mundo do Queijo”, das 331 medalhas do evento que reúne os maiores produtores do planeta, 40 foram para Minas Gerais.
No ano que vem, o campeonato brasileiro de queijos será em Inhotim. E isso aumenta a expectativa com o sucesso de Minas, que promete acumular ainda mais prêmios.
Conheça mais sobre o evento mundial, como funcionam as premiações e o que os queijos premiados têm de tão especial.
Entenda como funciona a premiação
A Copa do Mundo dos queijos existe desde 2013. É um evento que ocorre na cidade francesa de Tours em todos os anos ímpares. Nos anos pares, o destaque fica com a tradicionalíssima Feira de Queijos e Lácteos de Paris.
A competição bienal premia a produção de queijos com medalhas de bronze, prata, ouro e superouro. Desejada, a posição superouro dá destaque aos queijos que são o suprassumo da cultura. Os queijeiros de Minas levaram cinco dessas medalhas para casa.
Os superouros do Brasil foram:
- Canastra reserva do Ivair José de Oliveira (Serra da Canastra, MG);
- Canastra Serjão maturado 100 dias, de Sergio de Paula Alves (Piumhi, MG);
- Mandala 12 meses, da Pardinho Artesanal (Pardinho, SP);
- Monto da Serra, do Laticínios Cruzilia (Cruzília, MG);
- Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça, de Ivacy Pires dos Santos (Sabinópolis, MG).
Ao todo, o Brasil ficou com 57 prêmios, atrás apenas da França. Os que não tiveram Minas como destino foram para os estados de São Paulo e do Pará. Neste último caso, o queijo premiado foi desenvolvido com leite de búfala, criação tradicional da região do Marajó.
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Conheça a produção queijeira do País
O Brasil tem expertise na produção de queijos. Não é para menos: o País está entre os maiores produtores de leite do mundo. Em 2019, a produção ultrapassou a marca de 35 bilhões de litros, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Brasil produziu, no ano passado, 745 mil toneladas de queijo. Para este ano, a expectativa é que o número seja ainda maior.
Mas não é só a quantidade que chama a atenção. De acordo com a SerTãoBras, que organiza a participação dos produtores brasileiros na feira francesa, a qualidade do queijo brasileiro vem se destacando. Tanto fazendas tradicionais como algumas mais modernas, que investem mais em pesquisa, produzem ótimos laticínios.
É por isso que a liderança do País em eventos como o realizado em Tours é fundamental para consolidar o trabalho dos produtores brasileiros e aumentar a demanda pelo queijo nacional. O caráter rústico, típico dos produtos daqui, chamam a atenção do mercado externo, que importam em euro e dólar.
Fonte: CNA Brasil, Agrolink, Wiki evento leite.