O Brasil está entre os dez países que mais utilizam transgênicos na agricultura. Nas duas últimas décadas, a produção agrícola brasileira cresceu 207%, e boa parte desse aumento se deu por causa da biotecnologia capaz de desenvolver e aprimorar os transgênicos.
“Transgênico” é o nome mais popular para a expressão “organismo geneticamente manipulado”. Trata de um organismo que recebe o gene de um produto doador, o que altera o DNA e dá a ele uma característica que não tinha antes.
A ideia por trás dos transgênicos é resolver algum problema da humanidade, como a questão da seca e a resistência a doenças que afetam as plantas. Contudo, toda modificação de um organismo precisa ser estudada em laboratório e aprovada para cultivo e comercialização no País.
No Brasil, o primeiro alimento transgênico aprovado foi a soja tolerante ao glifosato, em 1998, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Desde então, mais de 110 plantas foram aprovadas e liberadas para cultivo comercial.
Os transgênicos têm modificações que os tornam resistentes a insetos e a doenças, tolerantes ao estresse de seca e a herbicidas, entre outros fatores. Veja quais são as plantas geneticamente modificadas mais cultivadas no País.
A produção de soja transgênica cresceu muito no Brasil desde os anos 2000. Quase toda a produção nacional de soja é geneticamente modificada. Assim, o grão tem mais tolerância a pragas, a herbicidas e à seca.
Estima-se que 99% do algodão cultivado no País sejam transgênicos. A semente do algodão modificado mantém as características de textura, absorção de água e capacidade termostática, mas se torna mais resistente a pragas.
Cerca de 90% do milho cultivado no Brasil são transgênicos. A modificação genética visa torná-lo capaz de resistir a estresses biológicos, ficando mais tolerante à seca e retendo mais nutrientes.
Desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o feijão transgênico é resistente ao vírus do mosaico dourado do feijoeiro comum, a principal doença que acomete essa planta. A espécie visa aumentar a produtividade do feijão-carioca e evitar flutuações de preço.
Saiba mais dos transgênicos agrícolas lendo as matérias no blog do Estadão Summit Agro, nos links a seguir!