A deriva é uma situação que pode ocorrer durante a pulverização de defensivos agrícolas em lavouras. Ela acontece quando a trajetória da gota é desviada, fazendo que o produto não atinja o alvo desejado.
Há dois aspectos principais que causam esse problema: as condições do vento e o tamanho das gotas pulverizadas.
No aspecto econômico, a deriva causa prejuízos ao agricultor, já que a pulverização perde eficiência e gera mais custos para a produção.
Na condição humana, a situação pode causar problemas gravíssimos, como a contaminação não intencional de produtos por resíduos tóxicos e a poluição do ar e da água.
Para lidar com o problema, o essencial é enfrentar as causas da deriva de defensivos. Veja algumas formas mais eficientes de fazer isso.
Calcular o peso e o diâmetro das gotas é um fator fundamental para driblar essa questão. Quanto mais finas as gotas, mais suscetíveis à deriva.
É preciso também atentar-se às condições climáticas na hora da pulverização. O ideal é que a aplicação ocorra quando a temperatura for maior que 30 °C, a umidade for maior que 50% e a velocidade do vento estiver entre 3 km/h e 7 km/h.
Os bicos usados durante a pulverização devem atender a certos critérios, pois contribuem para que haja mais uniformidade na aplicação.
Por fim, a aplicação do defensivo deve ocorrer a partir de uma altura de cerca de 50 cm em relação ao alvo, de modo a garantir a eficiência e evitar a deriva.
Saiba mais sobre a deriva dos defensivos agrícolas lendo a matéria no blog do Estadão Summit Agro, no link a seguir!