Confira quais são as projeções e as tendências de comportamento do consumidor no mercado de alimentos
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O consumo per capita de vegetais e frutas está em queda desde 2012 no Brasil, segundo dados da consultoria Euromonitor. Apesar disso, o valor gasto com alimentos continua aumentando, tanto pela busca de produtos premium quanto pela elevação dos custos de produção.
As projeções apontam retomada das compras no setor, com a volta ao patamar de uma década atrás, apenas em 2026. No entanto, o consumidor se transformou, principalmente após a pandemia de covid-19, e os produtores rurais devem ficar atentos às novas tendências.
A produção de alimentos tem um ciclo longo e normalmente demora mais para mudar do que as oscilações do mercado. Por isso, é importante se antecipar às transformações para adaptar as fazendas às novas demandas.
As vontades dos consumidores se transformam, mas não mudam de maneira uniforme. Cada geração tem objetivos e prioriza aspectos diferentes dos produtos. A WSGN, empresa especializada em tendências e projeções de mercado, realizou uma pesquisa que traçou o perfil do consumidor de 2024. Conheça os principais insights do estudo.
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Embora cada geração tenha desejos próprios, as principais tendências para o consumo de alimentos são comuns a todos os grupos. Além de saciar a fome, a globalização estimula os consumidores a buscar produtos capazes de oferecer uma experiência diferenciada e explorar novos sabores com conveniência.
Saiba quais são as principais tendências para o setor.
Consumidores associam a alimentação ao bem-estar e à saúde mental, independentemente da faixa etária, do local de moradia e da condição socioeconômica, segundo revelou o relatório Sinais da Fome, realizado pela KPMG.
Mais da metade dos entrevistados considerou que a comida melhora o sistema imunológico e tem poder de cura maior que remédios. Além disso, afirmaram que uma dieta saudável é capaz de aumentar a expectativa de vida.
A busca por alimentos sustentáveis é tendência crescente entre consumidores e parece ser um caminho sem volta. No entanto, devido ao aumento do custo de vida, as pessoas não querem pagar a mais por isso. Segundo o Euromonitor, apenas um quinto dos consumidores está disposto a gastar mais em produtos associados a sustentabilidade.
A preocupação com o meio ambiente e a busca por uma alimentação mais saudável tem feito consumidores buscarem diminuir o consumo de carne. Dessa maneira, o mercado de alimentos plant-based deve continuar crescendo, impulsionado tanto pelas pessoas que adotaram uma dieta vegetariana quanto pelos chamados flexitarianos.
O comércio eletrônico teve um “boom” com a pandemia de covid-19, mas os produtos frescos têm uma desvantagem competitiva nas vendas online. Isso não quer dizer, porém, que a tecnologia não possa ajudar. O consumidor vai procurar conhecer mais as características e os métodos de produção dos alimentos no ambiente virtual antes de realizar uma compra na loja física.
Fonte: HFBrasil, Associação Brasileira de Embalagem (Abre), KPMG