Utilizando as novas tecnologias, os cultivadores de amendoim têm incentivo maior na produção
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A modernização no agronegócio está cada vez mais comum: 67% das propriedades agrícolas brasileiras já utilizam algum tipo de inovação tecnológica, de acordo com a Secretaria-Executiva da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP). Produtores utilizam as novidades para aumentar a produção e, em longo prazo, reduzir os custos do cultivo dos alimentos. Entre os produtos impulsionados pelas novas tecnologias está o amendoim.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Brasil existem 157 mil hectares de plantações de amendoim, com colheita de 516 mil toneladas, o que rende, aproximadamente, 3 mil quilos por hectare de cultivo. De toda essa produção, cerca de 90% acontecem no Estado de São Paulo.
Opção para rotação com canaviais
Quando é discutida a tecnologia no agronegócio, não se trata apenas de máquinas e softwares que agilizam as etapas da produção, já que inovações nas táticas de manejo e aproveitamento do campo também são tidos como novas tecnologias. Um bom exemplo é a rotação de plantações.
Entre as alternativas para rotação está o cultivo do amendoim alternado com o da cana-de-açúcar; isso porque o grão gera ganhos agronômicos para a gramínea, como correção e incremento da fertilidade do solo, redução da infestação das principais pragas e doenças da cana, controle de plantas daninhas e redução da população de nematoides, pelo fato de o amendoim não funcionar como um hospedeiro.
A inserção das inovações tecnológicas tem, como papel principal, intensificar os números do plantio de amendoim. Graças a elas, os números das produções têm aumentado consideravelmente nos últimos anos. Por exemplo, em 2015, existiam 90 mil hectares de plantações de amendoim; em 2020, esse valor subiu para mais de 150 mil hectares, em um aumento de 60% na área de cultivo.
Um dos fatores principais para o crescimento são as novas máquinas, que facilitam o trabalho nos processos de plantio, pulverização e colheita. Outra parte da produção de amendoim potencializada pelas máquinas modernas é a secagem, agilizada graças aos silos que permitem o armazenamento e a secagem de forma artificial. Esses estoques têm a capacidade de aquecer a até 42°C, permitindo que os grãos atinjam o nível perfeito de umidade para a comercialização.
Esses tratamentos também permitem que o produtor armazene a produção por até um ano, enquanto espera pelo melhor preço para o negócio. Além de maiores números e opções no mercado, essas alternativas fazem com que o alimento seja produzido e mantido com melhor qualidade.
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Fonte: Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, Café Point.