Exportação de celulose deve voltar a ter alta no Brasil
17 de agosto de 2020
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Apesar de oscilações no mercado causadas pela pandemia, o País deve retomar o posto de principal fornecedor do produto
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O Brasil deve retomar o posto de maior fornecedor mundial de celulose mesmo após os impactos causados na economia pela pandemia do novo coronavírus, segundo indicam as projeções do estudo Outlook Fiesp 2029. A indústria de árvores plantadas para comércio impacta em 1,3% o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e deve continuar tendo extrema importância, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá Florestas).
Relevantes compradores da matéria-prima nacional, Ásia e Europa chegaram a reduzir as importações em 10% em 2019, fazendo com que o mercado observasse leve recuo na receita. Entretanto, a área de plantio do eucalipto, principal fonte de celulose, deve crescer 11% até 2029.
A tendência da indústria é que, com o crescimento da oferta, a demanda mundial volte a se reequilibrar durante os próximos meses, favorecendo o país sul-americano. Presente em 50% da composição da madeira, a celulose tem baixo custo de produção, elevada resistência mecânica e pode atuar como material sustentável substituto do plástico.
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