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O plano de ação do Agro 4.0 foi publicado recentemente no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o intuito de promover e incentivar a expansão da internet e difusão da tecnologia no ambiente rural. Aprovado pela Câmara do Agro 4.0 no começo de abril de 2021, prevê ações e iniciativas para as seguintes áreas:
- desenvolvimento, tecnologia e inovação;
- desenvolvimento profissional;
- cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores;
- conectividade no campo.
Ele será implementado entre 2021 e 2024 e deve ser revisado periodicamente para avaliação dos resultados.
Câmara Agro 4.0 e grupos de trabalhos
A Câmara do Agro 4.0 foi criada em 2019, por meio de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com o intuito de levar soluções tecnológicas para o campo.
Em sua organização, a Câmara do Agro 4.0 conta com Grupos de Trabalho (GTs) formado por convidados dos setores público, empresarial e acadêmico das mais diversas áreas do conhecimento. Eles são os responsáveis pela implementação das ações e iniciativas estipuladas pelo plano de forma regional e nacional.
Daniel Trento, coordenador-geral de Inovação Aberta, em entrevista ao site do governo federal, comentou “a agenda Agro 4.0 levará ao campo conectividade, informação qualificada, tecnologia e inovação, elementos essenciais para manter o Brasil como protagonista no agro global”.
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Agricultura 4.0 como inspiração
A agricultura 4.0 é a quarta revolução tecnológica e se beneficia de alternativas como Big Data, Internet das Coisas (IoT), computação holográfica e inteligência artificial (IA), que, além de aumentarem a produção, contribuem para o monitoramento das operações agrícolas, reduzem desperdícios e custos.
Os drones, por exemplo, podem localizar pragas, pontos que necessitam mais irrigação e realização de análises do clima prevendo soluções.
A biotecnologia também se destaca, visto que ela proporciona um melhor entendimento sobre o desenvolvimento de plantas e a possibilidade de seleção artificial — estratégia que contribui no melhoramento genético e, consequentemente, nas mudanças climáticas, no controle de pragas e de doenças.
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Fonte: Brasil Agro, Totvs, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.