Bioeconomia movimenta 2 trilhões de euros, gera 22 milhões de empregos no mundo e pode ser uma grande oportunidade para o agronegócio no Brasil
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A bioeconomia movimenta globalmente dois trilhões de euros, gerando 22 milhões de empregos, de acordo com dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). No Brasil, o setor pode atrair US$ 400 milhões em investimentos e gerar mais de 200 mil empregos nos próximos 20 anos, estima a Associação Brasileira de Inovação.
As atividades desse segmento reúnem áreas econômicas que utilizam recursos biológicos, como plantas, animais ou microrganismos, para desenvolver produtos de segurança alimentar, agricultura, biociências, química de renováveis, energia, tecnologias da informação, robóticas e outros materiais.
Uma das principais tendências da bioeconomia é buscar soluções inovadoras e sustentáveis, aliando a biodiversidade à proteção ambiental. Dessa forma, o setor deve contribuir para a transformação do atual modelo de desenvolvimento baseado em fontes fósseis, como petróleo, gás e carvão, para uma economia de energias mais limpas.
O termo pode parecer novidade para os produtores brasileiros, mas a bioeconomia está presente desde a década de 1970 no Brasil, quando foi criado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Este, surgido em um momento de crise mundial do petróleo, tornou o Brasil o segundo maior produtor de etanol do mundo e o maior exportador mundial do produto.
Desde aquela época até hoje, a bioeconomia evoluiu com o uso de novos conhecimentos científicos e tecnológicos de várias áreas, como Biotecnologia, Bioinformática, Nanotecnologia, Química de Renováveis, Química Verde, entre outras. As possibilidades de utilização do setor são diversas e vão muito mais além do que simplesmente a produção de bioenergia.
O portfólio da bioeconomia do agronegócio brasileiro já conta com mais de 3 mil produtos desenvolvidos ou em desenvolvimento, como plásticos biodegradáveis, biopolímeros, bioinsumos, pigmentos, alimentos funcionais e biofortificados até medicamentos, fragrâncias e cosméticos.
A indústria têxtil no mundo perde US$ 500 bilhões por ano devido à subutilização de roupas e à falta de reciclagem. Estima-se que o setor é responsável por 8% a 10% das emissões de gases de efeito estufa. Para reduzir esse impacto, segundo a United Nations Alliance for Sustainable Fashion, o setor deve ter 7,5% de sua produção a partir de fibras de madeira em 2023.
Isso deve alavancar o setor de floresta plantada no Brasil. O segmento já está inserido dentro do mercado de bioeconomia, com a produção de materiais renováveis e biodegradáveis. A madeira produzida pode ser utilizada em uma série de pesquisas e produtos, como novas resinas, óleos, bio-óleos, nanofibra, nanocelulose e nanocristais.
Esses produtos podem ser utilizados na indústria têxtil e também nos segmentos de alimentos, automóveis, cosméticos e medicamentos. Dessa forma, esse setor pode representar um protagonismo no agronegócio brasileiro nos próximos anos, ao lado da produção de carne e de grãos.
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Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCIT).