Produtos do agronegócio têm alta de 3,09% em junho em São Paulo

17 de agosto de 2020 3 mins. de leitura
Os destaques foram frango, amendoim e carne suína. A tendência para o agronegócio é seguir em alta no balanço geral dos preços em São Paulo
Quer impulsionar seus negócios? Se inscreva no Summit Agronegócio, evento que reúne os maiores especialistas em agro do País. *** O mês de junho teve alta de 3,09% nos preços dos produtos agropecuários em São Paulo. Os dados são da atualização mais recente do Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), divulgados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA/APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O índice é calculado com base na variação dos preços recebidos pelos produtores do estado. A cotação é feita diariamente pelo IEA em cima de produtos de origem animal e vegetal. A variação é obtida a partir do preço médio do período de referência, nesse caso junho, comparado ao preço médio do período base, nesse caso maio. Confira abaixo o desempenho do preço dos produtos do agronegócio e as tendências para os próximos meses de 2020.

Balanço dos produtos com melhor desempenho

Frango vivo foi o produto com a maior alta do preço no mês de junho, 26,86%. (Fonte: Freepik)galinha
Frango vivo foi o produto com a maior alta do preço no mês de junho, com 26,86%. (Fonte: Freepik)
Os dados do IqPR apontam um expressivo aumento dos preços em junho (3,09%), principalmente quando comparado a maio, que teve alta de apenas 0,17% nos preços. Ao separar os produtos em grupos, o que obteve o melhor desempenho foram os de origem animal (com 8,01%). Enquanto os produtos de origem vegetal subiram 1,24%. A seguir, estão listados o desempenho dos 17 produtos do conjunto analisado para o IqPR.
  • Frango vivo (26,86%).
  • Amendoim (11,60%).
  • Suíno (6,62%).
  • Banana nanica (5,37%).
  • Laranja para indústria (5,14%).
  • Boi gordo (4,92%).
  • Leite cru refrigerado (3,82%).
  • Cana-de-açúcar (3,32%).
  • Algodão (0,55%).
  • Laranja para a mesa (0,14%).
  • Arroz (-0,65%).
  • Milho (-1,13%).
  • Soja (-1,85%).
  • Ovos (-4,71%).
  • Feijão-carioca (-14,84%).
  • Café (-16,14%).
  • Tomate para a mesa (-18,00%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a alta dos preços dos produtos do agronegócio é de 20,25%. De junho de 2019 a junho de 2020, foram 9 meses variando positivamente o índice geral. Os produtos de origem animal tiveram um acumulado de 24,80%, enquanto os preços dos produtos de origem vegetal somam 18,35%.

Tendência do agronegócio para os próximos meses

sacas de grãos
A tendência do segundo semestre de 2020 para os grãos é positiva. (Fonte: Freepik)
A desvalorização do real em relação ao dólar favorece o agronegócio brasileiro com a exportação dos produtos, principalmente a soja, o milho e a carne, que possuem demanda alta no mercado internacional. Assim, o preço desses produtos deve continuar em alta nos próximos meses. A crise econômica devido ao novo coronavírus afeta os brasileiros de diferentes formas. Na mesa da população, tem ocorrido a substituição de proteína bovina pela de frango, o que pode influenciar no preço do frango vivo, seguindo com expressivo aumento. Além disso, o afrouxamento do isolamento social no Brasil e no mundo deve reaquecer a economia. Assim, a tendência é de aumento na demanda e, consequentemente, nos preços dos produtos do agronegócio. Quer saber mais sobre as tendências do mercado agrícola? Inscreva-se no Summit Agro, evento que reúne os maiores especialistas em agronegócio do Brasil. Fonte: Instituto de Economia Agrícola (IEA).

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