Setor encontra cenário favorável para continuar atraindo investimentos nos próximos anos
Publicidade
Conheça o mais relevante evento sobre agronegócio do País
O agronegócio é um dos cinco setores que mais devem crescer em 2021, de acordo com avaliação da revista Forbes, uma das principais publicações sobre economia do mundo. Nesse cenário, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores e exportadores globais de alimentos, o que tem atraído o investimento de grandes players do mercado internacional.
Saiba mais sobre a parceria do BB com a BRF que dá crédito para pequenos produtores implementarem energia solar aqui.
A agropecuária tem histórico positivo de crescimento nos últimos anos, em especial em 2020, quando a maioria dos setores econômicos sofreu forte retratação por conta da pandemia. No ano passado, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro despencou 4,1%, na maior queda dos últimos 25 anos, o agro cresceu 2%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2021, as perspectivas continuam positivas para o setor. A valorização de preços dos produtos agrícolas e a expectativa de altos volumes de produção formam um cenário favorável que deve continuar proporcionando bons rendimentos para os investidores. A injeção de novos recursos financeiros no campo pode melhorar ainda mais a produtividade, gerando um círculo virtuoso para os próximos anos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população no planeta ultrapassará 9,3 bilhões de pessoas até 2050. Para alimentar esse gigante contingente populacional, será preciso aumentar em 50% a produção global de alimentos. E o Brasil é uma das grandes apostas para garantir a segurança alimentar mundial.
Leia também:
AgTechs: investimento no agro brasileiro por meio da inovação tecnológica
Brasil poderá contar com investimentos em título verde
Caprinos e ovinos: Rota do Cordeiro recebe R$ 426 mil para inovação
Segundo um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira de alimentos pode aumentar em 41% nos próximos dez anos. Entre os principais fatores para esse feito, estão a disponibilidade de terra agriculturável e o potencial de aplicação de novas tecnologias sustentáveis, além da capacidade técnica em todos os elos da cadeia produtiva.
O País também tem a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta, com grande variedade de solos, climas e microclimas, e consegue realizar de duas a três colheitas por ano. Em contrapartida, ainda há baixa utilização de tecnologia de informação aplicada ao agronegócio, o que abre um cenário de oportunidades de investimento para aumento da produtividade no setor.
O investimento no setor, por enquanto, é realizado por grandes players porque a aplicação direta na atividade requer altos volumes financeiros ou conhecimento técnico especializado.
A Bovespa tem um índice próprio, o BrasilAgro, para a negociação de companhias do setor inclusive por pessoas físicas, mas é uma operação de alto risco. Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que oferecem menos riscos, exigem a aplicação mínima de R$ 30 mil na maioria das entidades financeiras. Mas essa realidade tende a mudar em breve.
No fim de 2020, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei n. 5.191/2020, que visa à criação de Fundos de Investimento do Setor Agropecuário (FI Agro). A proposta poderá estimular a entrada de novos investidores no agronegócio brasileiro, além de propiciar a produtores o financiamento com juros mais baixos.
Não perca nem um fato que acontece no agronegócio. Inscreva-se em nossa Newsletter.
Fonte: Revista Forbes, Agência de Notícias IBGE, Animal Business Brasil, Eqseed, Agência FPA, Bovespa.