Exportações de maçã crescem 56% no início de 2020
19 de maio de 2020
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Mercado da fruta permanece em alta mesmo após período com condições climáticas desfavoráveis e pandemia de coronavírus
O comércio de maçãs no Brasil obteve bons resultados no primeiro trimestre de 2020: as exportações avançaram 56% em comparação com o ano anterior. Os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), demonstraram que o mercado de maçãs permaneceu forte no País, apesar das inseguranças geradas pela pandemia do novo coronavírus.
O agronegócio tem sido o setor menos afetado pela crise econômica gerada pela covid-19. O que tem preocupado os produtores de maçã, na verdade, é o clima. O início da colheita para a safra 2019-20 precisou, inclusive, ser adiado por conta das horas de frio abaixo do esperado no inverno do último ano.
Mesmo com grandes consumidores da maçã brasileira, como a Índia e Bangladesh, tendo que lidar com lockdown e restrições de movimentação, o Brasil teve um crescimento de 39% da receita do produto em comparação com a safra anterior na região. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a quantia total alcançou a marca de US$ 11 milhões em vendas.
Na Europa, as barreiras comerciais variam de um país para outro. Entre os com maior participação no consumo da maçã nacional está a Rússia, que recebeu 11% das 16 mil toneladas enviadas para o exterior no primeiro trimestre do ano.
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