Como o desmatamento ilegal prejudica o agronegócio
4 de julho de 2020
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4 mins. de leitura
Com impactos em clima, umidade, solo e biodiversidade, o desmatamento ilegal é inimigo do agronegócio
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De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), de janeiro a agosto de 2019, o Brasil registrou 90,5 mil focos de incêndio em seu território. Em comparação com dados dos anos anteriores, o número foi o maior desde 2010, quando a seca intensa fez com que a quantidade de queimadas atingisse a marca de 137,7 mil em um mesmo período.
Os dois estados com maior registro de incêndio são os que têm mais destaque na produção agropecuária do País; no entanto, a degradação gerada é inimiga dos produtores rurais, principalmente em médio e longo prazos. Em primeiro lugar está o Mato Grosso, que lidera o Valor Bruto da Produção (VBP), índice que revela o faturamento do setor agropecuário; em segundo está o Pará, dono do quinto maior rebanho bovino do Brasil.
Apesar da aparente relação direta entre a pecuária e o desmatamento, é importante ressaltar que existem leis de regularização para que a abertura de pastos possa ser realizada. O desflorestamento ilegal e as queimadas impactam severamente e de maneira negativa o agronegócio em geral, por isso buscar soluções para reduzir a degradação é a única maneira de viabilizar o agro do futuro, que precisa ser mais produtivo e mais sustentável.
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