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Durante junho, os preços médios das hortaliças caíram, enquanto o valor das frutas subiu, de acordo com um levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As maiores quedas foram registradas em batata, cenoura, cebola e tomate, enquanto as maiores altas foram de maçã, banana, melancia e mamão.
O Boletim Prohort, divulgado pela Conab, analisou as tendências de preços de 117 variedades de fruta e 123 hortaliças nas oito principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil, que, juntas, comercializam a maior parte dos hortigranjeiros consumidos no País.
Hortaliças
A maioria das hortaliças apresentou forte queda nos preços em comparação com os valores de maio. Tomate, cebola, cenoura e batata tiveram diminuição na maioria dos mercados atacadistas. Entre os cinco principais produtos analisados, apenas a alface registrou tendência de alta nas Ceasas mapeadas.
A batata, que vinha tendo altas sucessivas desde dezembro de 2019, pela primeira vez sofreu queda, com a maior variação negativa na Ceasa do Rio de Janeiro, onde o preço caiu 18,18%. O aumento de oferta por conta da intensificação da safra do período de seca impactou no valor da verdura.
A hortaliça que teve maior redução de preço no período foi a cenoura. Por conta da maior produtividade devido a melhores condições climáticas e redução de demanda por conta do coronavírus, a verdura registrou queda de 32,44% na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
Frutas
Entre as principais frutas analisadas pelo Boletim, apenas a laranja teve queda de preço e aumento da oferta, com diminuição de 12% em Brasília (DF). A tendência já era esperada no período pela redução da demanda causada pelo frio. Maçã, melancia, mamão e banana registraram variações positivas na maior parte das Ceasas analisadas.
A oferta controlada de maçãs via câmaras frias, em especial do tipo gala, contribuiu para o aumento de 11% dos preços da fruta em Curitiba (PR). Para a melancia, a alta de 51% em Brasília foi provocada pela menor produtividade nas regiões goianas e pelas incertezas por conta do coronavírus. Quanto ao mamão, a demanda fraca e a queda de oferta elevaram os preços em 47% na Ceasa de Vitória (ES).
A banana teve queda de oferta em grande parte dos entrepostos por conta da diminuição da colheita da variedade nanica nas principais regiões. Os preços ao produtor e no atacado poderiam ser maiores se não fosse a menor qualidade das frutas em algumas regiões e a baixa demanda. O produto registrou alta de 22% em Brasília.
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Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).