Segundo dados da CNA, crescimento da agropecuária nos últimos 40 anos indica que segmento se tornará maior fornecedor de alimentos do Brasil no futuro
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Após fechar 2020 com aumento de 9% na participação do Produto Interno Bruto (PIB) e de 17,4% no Valor Bruto da Produção (VBP), o agronegócio caminha para um crescimento estimado de 3% em 2021. Apesar da queda relevante, o setor segue sendo um dos mais importantes na cadeia produtiva nacional.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agropecuária se desenvolveu de tal forma nos últimos 40 anos que deve se tornar a maior fonte de alimentos do País. Com esse segmento, o Brasil segue abrindo portas para baratear a alimentação da população e transformar a própria economia.
Em reunião para o lançamento anual do Plano Safra, que define o planejamento do governo federal para o agronegócio, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fez questão de ressaltar a força da produção rural mesmo em momentos de extrema dificuldade econômica, como os vividos durante a pandemia do coronavírus.
Segundo a ministra, enquanto outros setores sofreram retração financeira com o avanço da covid-19, a agropecuária cresceu 1,9%. Além disso, o segmento exportou 17,5% a mais do que em 2019 e preservou a renda e o emprego de milhões de pessoas.
“Esse cenário nos dá a convicção de que a agropecuária brasileira será um dos principais motores da retomada econômica após a covid-19, que impôs uma situação dramática, nunca vista, em esfera global. Precisamos de esperança e otimismo para superarmos tudo isso”, destacou Tereza Cristina.
Quando analisado o panorama econômico geral do Brasil, é possível ver a influência do agronegócio na renda nacional. Em 2019, a soma de bens e serviços do setor chegou a R$ 1,55 trilhão, o que na época representava 21,4% do PIB brasileiro. O destaque fica para o ramo agrícola, que gerou 68% desse valor com R$ 1,06 trilhão.
Em seu portal, a CNA ressalta que o País tem produzido excedentes cada vez maiores e expandido seu mercado de exportações. O resultado disso são superávits que ajudam, na teoria, a libertar a economia brasileira e reduzir o preço da alimentação, assim como melhorar a qualidade de saúde e de vida da população.
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, um a cada três trabalhadores brasileiros atua no setor. Por fim, 43% das exportações nacionais em 2019 foram de produtos agrícolas, impulsionando o comércio internacional.
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Fonte: CNA, Agro Em Dia.