Sustentabilidade e agronegócio: uso de fertilizante organomineral
18 de julho de 2020
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Fertilizante organomineral granulado obtido de cama de frango é uma alternativa econômica aos produtos químicos minerais
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De acordo com a Embrapa, o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo. Das 34,14 milhões de toneladas consumidas em 2017, cerca de 75% correspondem a produtos importados. Por ser um país agrícola, a necessidade de adubação faz com que o Brasil fique à mercê da disponibilidade e dos preços das matérias-primas importadas.
Além disso, os fertilizantes químicos convencionais são compostos por minerais (como nitratos e fosfatos) que acabam sendo lixiviados pela chuva, chegando a rios, lençóis freáticos e mananciais. Como consequência, esses resíduos causam a eutrofização — um desequilíbrio na vegetação aquática que ocorre por excesso de nutrientes. O aumento da decomposição (e de microrganismos, logicamente) faz com que a quantidade de oxigênio na água seja significativamente reduzida, o que prejudica todo o ecossistema.
Com o objetivo de reduzir a dependência da importação e promover a sustentabilidade na produção agrícola, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão apostando na pesquisa, produção e aplicação tanto de insumos biológicos quanto de fertilizantes organominerais.
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