Pequenos produtores podem usar a automatização em sistemas de logística e análise de desempenho para diminuir os riscos no agronegócio
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A necessidade de gerenciar processos estatísticos de vendas, estoques, logísticas e tantas outras vertentes pode apresentar um enorme desafio para a agricultura familiar. A tecnologia, no entanto, surge como facilitadora para essa classe. Com a automatização da organização de informações de uma fazenda, os produtores conseguem facilitar o processo de tomada de decisões estratégicas, resultando em um impacto positivo no bem-estar financeiro do empreendimento.
Com o agronegócio representando 21,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019, segundo estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), pensar em novas soluções que auxiliem as tarefas administrativas dos pequenos produtores é uma etapa importante para alcançar o sucesso no setor. Em médio e longo prazos, a mecanização de várias etapas da agricultura pode poupar muita dor de cabeça e reduzir os riscos financeiros do agronegócio.
Utilizado nos setores de saúde, economia, logística e outros, blockchain é um sistema criptográfico que ajuda no combate a fraudes e criminosos digitais. E essa é uma das novidades que vem chamando atenção também na agronomia. Prometendo revolucionar a produção agrícola, o serviço funciona por meio de um enorme banco de dados descentralizado dividido em blocos. Cada um desses blocos contém uma gigante gama de informações sobre as transações de um produtor e que podem ser checadas por um agente verificador.
Com isso, pequenos e médios agricultores podem acompanhar todas as etapas da cadeia de produção — da plantação até a comercialização — e ter maior segurança em suas transações financeiras. Além de garantir ao produtor uma redução nas taxas de risco por meio de negociações transparentes, é um sistema prático e de implantação barata.
Um estudo feito pela Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP) apontou que 67% dos produtores de alimento no Brasil utilizam novas tecnologias em seus processos produtivos. Entre elas, a adoção de softwares de gestão empresarial serve como um caminho importante para o controle de safras e outras atividades.
A união de tecnologia da informação (TI) e agronegócio é como um catalisador de resultados para o pequeno produtor. Com ela, o agricultor consegue, por exemplo, digitalizar todos os documentos da empresa, garantindo maior agilidade para o negócio. Serviços como o ERP360Agro, da Elevor, atuam na automatização de dados, fazendo com que os produtores tenham maior controle em estratégias de distribuição, criação e aprovação de registros.
Por meio dos sistemas de gestão, o empresário consegue observar em tempo real o desempenho dos diversos setores do seu negócio e aprimorar a relação com clientes e distribuidores. A utilização de softwares também permite acompanhar a concorrência e obter mais informações para conseguir desenvolver estratégias que aumentem a produtividade do empreendimento.
De acordo com a pesquisa Estado da Banda Larga 2019, 49% da população mundial ainda não têm acesso à internet. Em comparação com as regiões urbanas, as áreas rurais brasileiras são as que mais sofrem com a falta de banda larga, então difundir o alcance digital no campo pode ser uma solução para que mais produtores familiares se aproximem das novas tecnologias e se tornem capazes de abrir portas para os seus negócios.
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Fonte: Agência Brasil e Summit Agro.