Os diferentes setores do agronegócio

O agronegócio brasileiro é um dos setores mais sólidos da economia nacional. O Brasil é o quarto país que mais produz alimentos e o segundo em exportação de grãos. E engana-se quem pensa que essa produção se restringe às zonas rurais e cidades do interior.

A participação do agronegócio na economia brasileira

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), apenas em 2020, o agronegócio foi responsável por 47% de todas as exportações do País e por 30% dos empregos gerados.

Como o agronegócio se organiza?

Segundo definições da Fundação do Instituto de Administração (FIA) da USP, o agronegócio brasileiro pode ser dividido em três setores. Essas seções não têm limites exatos, uma vez que muitos negócios podem envolver áreas diferentes. Veja quais são esses setores

1. Setor primário

Na primeira divisão do agronegócio estão produtores rurais, agricultores e pecuaristas. São incluídas aqui atividades de produção de matérias-primas ou produtos primários, que posteriormente são transformados em mercadoria.

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2. Setor secundário

Na economia, o setor secundário engloba as atividades industriais, que transformam a matéria-prima em produto acabado. No agronegócio, ele envolve agroindústrias e produtores de insumos. Esse setor está atrelado diretamente à geração de empregos e de renda para a população

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3. Setor terciário

O setor terciário descreve a cadeia de distribuição e do comércio, incluindo as exportações.   Trata-se de um setor complexo que envolve o trabalho de logística e movimenta bilhões no mundo todo. É com o terceiro setor que o agronegócio se torna uma atividade altamente lucrativa para o País.

A integração dos três setores

O sucesso do agronegócio brasileiro se dá pela integração dos três setores. Isso acontece por vários fatores, como tecnologia de maquinários, biotecnologia e avanços dos conhecimentos científicos.  

Outras divisões no agronegócio

Uma reportagem publicada na revista Exame, por exemplo, propõe uma divisão em 12 setores. São eles: açúcar e álcool; adubos e defensivos; algodão e grãos; café; carne; leite e derivados; madeira e celulose; máquinas e equipamentos; óleos, farinhas e conservas; revenda de máquinas; setor têxtil.

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