O boi Wagyu envolve quatro raças de gado que são criadas no Japão: a negra, a castanha, a Shorthorn e a Polled. Destes animais, surge uma carne que é considerada uma das mais saborosas que existem.
A origem do Wagyu remete à história de um boi que foi da Europa até o Japão para puxar o arado em lavouras de arroz. Os criadores começaram a fazer cruzamentos desse gado com outros que já habitavam o local, gerando novas raças tipicamente japonesas.
O gado Wagyu chegou no Brasil em 1992, trazido pela empresa Yakult, que até hoje possui uma propriedade de criação da raça. Atualmente, há cerca de 47 criadores de Wagyu no País, que não dão conta do tamanho da demanda interna por esse tipo de carne.
A carne do Wagyu pode chegar a um valor de R$ 1,8 mil por quilo. Isso se dá por conta da qualidade, com uma textura marmorizada e gosto suave e amanteigado. O sabor especial deriva de fatores genéticos, do rigoroso método de criação e da alimentação dos animais.
A raça exige suplementação alimentar para a vaca prenha e para os bezerros, além disso, o gado tem tratamento especial para evitar o estresse que endurece a carne. Nos últimos 12 meses antes do abate, precisa passar por uma dieta altamente energética, o que gera muitos custos ao produtor.
O animal é alimentado com uma dieta balanceada e rica em amido (com milho, sorgo, arroz, trigo e cevada), e bebe 120 litros de água por dia. E acredite: alguns criadores afirmam que dar cerveja para o gado é fundamental para relaxá-lo!
A carne de Wagyu se destina a vários preparos. É usada para fazer hambúrguer, para comer grelhada e até para fazer um delicioso “sushi” de carne.
Saiba mais da criação de gados lendo as matérias no blog do Estadão Summit Agro.