O Brasil é hoje um dos grandes provedores de alimentos do mundo. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 10% da população global consomem produtos oriundos do País. Mas como se dá esse processo por aqui?
A grande evolução da produção agrícola nacional é relativamente recente, datada de cerca de 40 anos. O Brasil passou por vários ciclos no setor da agricultura, indo da exploração de cana-de-açúcar, no período colonial, até a modernização da atividade. Veja como isso aconteceu.
No século passado, a produção agrícola ainda era bastante rudimentar. O trabalho era braçal: apenas 2% das propriedades rurais possuíam máquinas agrícolas. Os produtores ainda tinham pouca informação sobre o cultivo, por isso suas safras apresentavam baixo rendimento.
A baixa produtividade começou a impactar o País, que vivia um processo de industrialização e aumento das cidades. Para estimular a produção de alimentos, o governo passou a criar políticas de modernização agrícola, incluindo investimento financeiro e pesquisa científica.
A partir de 1975, a agricultura brasileira decolou. Só para se ter uma ideia, a produção de grãos cresceu seis vezes, enquanto a área plantada apenas dobrou. O País tornou-se um grande produtor interno e exportador. Entre os destaques estão as culturas de soja, arroz, trigo e milho.
Desde então, o setor agrícola se consolidou como um dos mais fortes do Brasil. Mas há diferentes formas pelas quais o cultivo de alimentos ocorre por aqui. Confira as principais.
Trata-se do modelo mais tradicional, com técnicas rudimentares e pouca tecnologia. Normalmente, é voltada para a subsistência de famílias e comunidades.
Tem como marca o uso de insumos agrícolas para obter alta produtividade. É o modelo mais comum atualmente e foca sobretudo a exportação de alimentos.
Os objetivos são o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social dos produtores. Por isso, não há uso de defensivos agrícolas — todo insumo empregado precisa ser orgânico. Como a produtividade é menor, os alimentos costumam ser mais caros.
Saiba mais sobre o desenvolvimento do agronegócio brasileiro no blog do Estadão Summit Agro, nos links a seguir.