Integração apresenta benefícios ao produtor e ao rebanho, além de provocar menos impactos ambientais
Publicidade
O sistema de Integração Lavoura-Pecuária (iLP), também conhecido como agropastoril, consiste na associação das atividades agrícola e pecuária. Geralmente, são utilizados modelos de rotação ou sucessão para as práticas que são realizadas em uma mesma área, mas em épocas diferentes do ano.
Um exemplo de iLP é o plantio de milho ou soja consorciado com a criação de gado. O sistema funciona da seguinte forma: durante o verão, ocorre o cultivo das plantas; no inverno, os animais se alimentam das forrageiras e pastagens que ficaram no local.
A iLP faz uso de boas práticas agropecuárias e é sustentável, do ponto de vista ambiental, pois auxilia na recuperação de áreas degradadas. Além disso, está ligada ao bem-estar animal, porque promove maior conforto térmico ao rebanho, por conta da presença de vegetação, sem falar que pode ser aplicada em qualquer propriedade rural, independentemente do tamanho.
Outros benefícios do sistema são:
Mais vantagens da integração são o uso de espécies adequadas à região, promoção de biodiversidade, controle de erosão, melhores condições climáticas e recuperação de nutrientes do solo.
É de extrema importância que o sistema esteja relacionado ao bem-estar animal, porque, com a integração entre lavoura e pecuária, ou mesmo entre pecuária e floresta, o gado passa a ter maiores ofertas de sombra na propriedade. Assim, a criação pasta em locais sombreados e, como consequência, tem aumento de peso ou de oferta de leite, e o produtor não precisa arcar com gastos em sombra artificial.
Diante da necessidade da melhoria da produção agropecuária e da diminuição dos impactos ambientais da atividade, sistemas de integração conquistam cada vez mais agricultores. Além do iLP, existem outros três modelos integrados: Integração Pecuária-Floresta (iPF), Integração Lavoura-Floresta (iLF) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).
O iPF facilita a atividade animal e de pastagem com a florestal em áreas onde há dificuldades de implantar lavouras. O iLF, por sua vez, remete à associação de cultivos entre espécies arbóreas e agrícolas. E o iLPF diz respeito à consorciação da agricultura e da pecuária em modelos de rotação, consórcio ou sucessão junto ao componente florestal.
Se interessou pelo assunto? Aprenda mais com especialistas da área no Summit Agro. Enquanto isso, acompanhe as notícias mais relevantes do setor pelo blog. Para saber mais, é só clicar aqui.
Fontes: WWF, Embrapa, Cnpti