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Bioplástico: novo método deve acelerar presença no mercado

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A indústria tem buscado alternativas sustentáveis para substituir o uso do plástico, que leva cerca de 400 anos para se decompor e é altamente danoso para o meio ambiente. Entre as opções existentes, estão o plástico biodegradável e o bioplástico, que vem se destacando no mercado. 

A versão biodegradável do material clássico se degrada de forma mais sustentável que a original, entretanto ainda é composta de petróleo, que não é renovável nem ecológico; logo, não é a opção mais sustentável. Já o bioplástico é um material biodegradável produzido a partir de uma fonte renovável, portanto é menos danoso ao meio ambiente.

O plástico biodegradável e o bioplástico se tornam alimentos de microrganismos ao se decomporem, porém o segundo se destaca por ser renovável e por ter decomposição ágil, que demora apenas dois anos.

Plástico é um dos maiores problemas ambientais, já que demora para se decompor — e queimá-lo pode ser tão prejudicial quando a espera. (Fonte: Shutterstock/Mohamed Abdulraheem/Reprodução)

Do que é feito o bioplástico

O produto pode ser feito de diferentes formas, mas as opções mais populares são fabricadas a partir de fontes renováveis comuns do agronegócio, como cana-de-açúcar, batata, beterraba e milho. Antigamente, a cana era a matéria-prima mais popular no mercado, mas hoje o bioplástico de milho está se destacando porque ele é feito a partir da zeína, uma proteína do grão que teve uma nova forma de extração criada pela Universidade de São Paulo (USP). 

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Novo método de extração da zeína

Segundo o Jornal da USP, que fez a divulgação da descoberta, a nova técnica extrai a proteína de resíduos do milho. A pesquisa está sendo desenvolvida pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP e se destaca porque permite que toda a zeína seja retirada do milho, enquanto a técnica anterior não viabilizava a extração nem de metade do conteúdo.

Proteína do grão pode ser a solução para a produção de bioplástico no Brasil. (Fonte: Shutterstock/RGtimeline/Reprodução)

A nova técnica, além de ser mais efetiva, é mais barata, simples e rápida na hora de extrair a proteína do grão. Com ela, pesquisadores estimam que futuros produtores de bioplásticos sustentáveis e biodegradáveis terão lucro de 200%.

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Fonte: Jornal USP, Plastico Transforma, Plastico Virtual, Brasil Escola, Bee Green.

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