Suinocultura e coronavírus: principais desafios dos produtores
19 de julho de 2020
•
4 mins. de leitura
O desequilíbrio entre os custos de produção e o preço de venda da carne preocupa o setor de suinocultura
Quer impulsionar seus negócios? Se inscreva no Summit Agronegócio, evento que reúne os maiores especialistas em agro do País.
***
De acordo com dados divulgados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as expectativas de exportação para a suinocultura permanecem positivas mesmo diante da crise causada pela pandemia de coronavírus. Em 2019, o Brasil exportou 249 mil toneladas de carne suína para a China – um aumento de 59% em relação a 2018 – e, para 2020, a estimativa é de que 300 mil toneladas sejam enviadas para o país asiático.
Somente em março, os produtos suínos in natura e processados atingiram a marca de 72,1 mil toneladas exportadas para o mercado global, 31,45% acima do registrado no mesmo período de 2019. Esse cenário favorável para a suinocultura brasileira é decorrente de diversos fatores, como o surto de Peste Suína Africana e a disputa comercial entre China e Estados Unidos.
No entanto, a situação do setor no mercado interno, decorrente da quarentena e do distanciamento social, e a elevação significativa nos custos de produção demandam maior cautela para os produtores. Como desafio principal, suinocultores precisarão buscar saída para a relação desfavorável entre o valor de venda e o preço dos insumos para alimentar e manter os rebanhos.
147800cookie-checkSuinocultura e coronavírus: principais desafios dos produtores