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Soja e milho puxam safra recorde no agronegócio em 2020

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Apesar do período conturbado na economia global causado pela pandemia do novo coronavírus, o agronegócio brasileiro apresenta boas notícias. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o impulso na produção de soja e milho deve carregar o Brasil para uma safra recorde em 2020/2021.

A Conab estima que a colheita de grãos e oleaginosas deve alcançar a marca de 278,7 milhões de toneladas nesta temporada, um aumento de 7% ante ao período passado. Além da soja e do milho, a carne bovina cumpre papel importante para que o valor bruto da produção agropecuária (VBP) cresça em 12,5% em 2020, de acordo com a entidade.

Mercado da soja

Soja segue sendo o principal produto brasileiro exportado. (Fonte: Shutterstock)

Principal produto do Brasil, a safra de soja por si só deve atingir 133,5 milhões de toneladas em exportações, tendo aumento de 3% na área de plantio. Segundo o boletim da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comércio (Secex), a cada US$ 100 ganhos em exportações no Brasil US$ 14 são provenientes da venda da oleaginosa.

A China serviu como destino de 85% da safra de 2019/2020, o que impulsionou um superávit de US$ 48 bilhões. O Brasil também saiu favorecido pela guerra comercial travada por chineses e norte-americanos, o que faz com que o país asiático importe menos grãos dos Estados Unidos.

Sozinha, a soja deve alcançar VBP próximo a R$ 199 bilhões em 2020.

Milho retoma patamar recorde

Valor de mercado do milho em Campinas alcança maior número da história. (Fonte: Shutterstock)

O milho deve crescer seu VBP em 26,9%, de acordo com a estimativa, o que alavanca o total da taxa para R$ 770,3 bilhões em 2020. Na cidade de Campinas (SP), a saca do grão chegou a R$ 62, o maior valor já registrado na história do produto, o que explica o aumento considerável nos números obtidos com sua venda.

De acordo com especialistas, as condições meteorológicas prejudicaram a safra de milho no estado de Iowa (EUA), gerando quebras na produção norte-americana e favorecendo o produto brasileiro.

Exportações de carne para a China

China é o principal destino da carne bovina brasileira. (Fonte: Shutterstock)

Os dados da Secex mostram que as exportações de carne bovina para a China também têm deixado o comércio brasileiro aquecido nas últimas semanas. Em agosto, a média diária de vendas se manteve em 8,19 mil toneladas, o que representa aumento de 33,49% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A média do valor total negociado também apresentou alta. As três primeiras semanas de agosto tiveram avanço de 28,18% frente à mesma época de 2019. Até o começo de setembro, a média de valor negociado ficou em US$ 32,856 milhões, enquanto no ano passado foi de US$ 25,632 milhões.

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Fonte: Notícias Agrícolas e CNA Brasil.

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