La Niña e El Niño são dois fenômenos atmosféricos caracterizados especialmente pela mudança de temperatura no Oceano Pacífico. Eles causam alterações climáticas em todo o planeta.
Essas duas anomalias climáticas receberam o nome, em espanhol, de “a menina” e “o menino”. Os termos foram dados por pescadores do Peru que observaram que estas alterações do clima ocorriam pouco depois do Natal. Por isso, eles o apelidaram em homenagem ao “Niño Jesus”.
A principal diferença entre eles é a mudança de temperatura que causam. O El Niño é responsável por causar a elevação da temperatura das águas no Pacífico, enquanto a La Niña causa a diminuição deste índice no Oceano.
A causa de El Niño e La Niña é a mudança nos padrões de ventos sobre o Oceano Pacífico, que cobre um terço da Terra. Isso provoca um efeito em cadeia que altera o clima em vários pontos do planeta. Ainda não se sabe bem ao certo o que desencadeia os fenômenos.
Quando ocorre o El Niño, a temperatura da superfície global aumenta 0,1°C. Já nos anos de La Niña, acontece a queda da temperatura. O retorno do El Niño, previsto para 2023, pode ocasionar um aumento das temperaturas globais em 1,5°C.
Quando esses fenômenos ocorrem, há fortes consequências no Brasil. El Niño provoca secas no Nordeste e Norte, e um aumento dos níveis de chuva na Região Sul. O fenômeno La Niña gera grandes volumes de chuva no Nordeste e Norte, e um período de muita seca no Sul.
As mudanças climáticas imprevistas podem ser muito prejudiciais à agricultura, já que modificam os padrões de chuva e seca. Um dos principais impactos se dá na safra de soja, pois o atraso de chuvas coincide com a etapa de enchimento dos grãos.
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