A Amazônia é uma preocupação de todas as grandes nações, já que os danos causados à maior floresta tropical do mundo trazem impactos globais. Novos estudos calculam que o desmatamento da Amazônia pode gerar problemas graves de saúde a mais de 12 milhões de brasileiros.
De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), entre agosto de 2020 e julho de 2021, registrou-se o maior índice de desmatamento da floresta nos últimos dez anos. Cerca de 10.476 km² foram desmatados nesse período. Só para se ter uma ideia da dimensão, apenas em julho de 2021, a área desmatada foi maior que o município de São Paulo (SP).
O desmatamento da Amazônia é nocivo em muitos sentidos. Um deles diz respeito ao impacto no aquecimento global. Uma pesquisa publicada na revista Nature estima que a diminuição das chuvas acarreta aumentos da temperatura acima do limite tolerável pelo corpo humano.
Se essa situação permanecer, a região amazônica poderá chegar a temperaturas de 41°C na sombra e 46°C sob o sol. Isso prejudicaria diretamente os trabalhadores que atuam ao ar livre.
A única forma de diminuir esse problema é interromper o desmatamento e as queimadas na Amazônia. O grande problema é chegar a um ponto de não retorno, o que significa uma mudança de ecossistema. A região amazônica pode se tornar uma savana, um bioma com solo mais pobre e menos árvores.
A devastação da floresta amazônica também impacta as práticas do agronegócio. As alterações no bioma modificam as chuvas que caem em boa parte do Brasil, afetando diretamente a produção agropecuária. A boa notícia é que as empresas do agronegócio podem adotar ações que colaborem para a preservação da Amazônia.
Alguns dos grandes frigoríficos brasileiros têm buscado iniciativas que estimulem o monitoramento da produção. Uma das práticas é evitar a compra de fornecedores de gado que cometam crimes ambientais.
Grandes empresas têm aplicado estratégias como o uso de plataformas que rastreiam toda a cadeia produtiva. A ideia é que as companhias ajam a favor de princípios socioambientais, evitando contratos com produtores que ocasionem o desmatamento e outras práticas nocivas à Amazônia.
Saiba mais de como o agronegócio pode agir contra o desmatamento lendo a matéria completa do Estadão Summit Agro, no link a seguir!