A uva é uma fruta muito apreciada no Brasil. E tem muita gente que, por conta da praticidade, prefere consumir as opções sem semente. Como será que elas surgiram?
A uva é considerada a fruta mais cultivada do mundo porque se adapta bem a variações climáticas e a diferentes tipos de solo. Os primeiros registros desse alimento datam de cerca de 8 mil anos atrás, na região do Oriente Médio. Ela foi trazida ao Brasil em 1532 por imigrantes portugueses
As uvas sem semente foram criadas a partir de cruzamentos genéticos e surgem de duas formas: a partir da partenocarpia (produção de frutos que se formam sem fecundação) e da estenoespermocarpia (frutos nascem sem semente em razão do “aborto” embrionário após a fertilização).
Avanços científicos possibilitaram que novos tipos fossem desenvolvidos por meio de cruzamentos, criando frutas mais apetitosas. O processo de plantação se dá por meio da retirada de mudas de videiras modificadas que são colocadas em lama úmida para que possam germinar.
Há mais de cem tipos de uvas com essa característica. Um fator interessante dessas frutas é que são consideradas adequadas para serem ingeridas in natura ou como passas, mas nem todas são recomendadas para fazer vinho. Veja a seguir as variedades mais conhecidas.
De cor vermelha, tem textura firme e crocante. Por conta da cor, é rica em antioxidantes, o que colabora para a diminuição da quantidade de gordura nas artérias, protegendo o coração.
É considerada a uva sem semente mais popular do mundo. De cor esverdeada, tem bagas pequenas em formato elíptico, textura crocante e sabor neutro.
A uva melodia foi desenvolvida especificamente para ser consumida in natura. Com cor vermelha, é crocante, tem casca final e é de fácil mastigação. É muito cultivada na Serra Gaúcha, onde se adaptou bem.
Saiba mais de uvas e outras frutas no blog do Estadão Summit Agro.