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De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil possui cerca de 11,5 milhões de hectares com o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). As maiores áreas com esse tipo de produção ficam situadas nas regiões de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Segundo a pesquisa, realizada em 2016, a ILPF teve um aumento de adesão de quase 10 milhões de hectares nos últimos dez anos. Agricultores e pecuaristas buscam no ILPF soluções para redução dos impactos ambientais, recuperação de pastagens, aumento da rentabilidade por hectare e diminuição do risco financeiro.
Isso porque as árvores escolhidas para integrar o sistema podem ser comercializadas, adicionando uma nova fonte de renda e agregando benefícios para a lavoura e pecuária. No entanto, para que haja êxito nos resultados, é fundamental que o produtor saiba escolher corretamente as espécies arbóreas que melhor correspondam a esse sistema.
O que é o ILPF e quais são suas vantagens
A ILPF é um sistema de produção que faz a integração de três tipos de cultivo diferentes: agrícola, pecuário e florestal. Essas atividades podem ser conduzidas em consórcio, rotação ou sucessão, de acordo com o que for mais benéfico para o sistema.
As principais vantagens são:
- aumento da renda líquida do agronegócio;
- elevação da produção de carne, leite, grãos, produtos madeireiros e não madeireiros em uma mesma propriedade;
- melhora na qualidade do solo;
- maior conservação do solo;
- ganho no bem-estar animal;
- abertura de novas áreas de vegetação nativa;
- promoção da sustentabilidade na produção;
- manutenção e proteção da biodiversidade e do equilíbrio agroecológico na área;
- intensificação na reciclagem de nutrientes do solo;
- melhora na utilização e preservação dos recursos naturais;
- maior estabilidade econômica;
- sequestro de gases causadores do efeito estufa.
Como escolher as melhores árvores para o ILPF
Escolher corretamente a espécie arbórea é determinante para os resultados positivos da ILPF. Para isso, o produtor precisa traçar em seu planejamento o destino final da madeira e considerar as características do mercado.
Além disso, é importante que as árvores escolhidas apresentem características como crescimento rápido, copa com pouca densidade, resistência à seca, boa adaptação ao ambiente de acordo com o clima da região e capacidade de doar tanto nitrogênio como nutrientes para o pasto. O eucalipto, por exemplo, é uma espécie que apresenta melhor desempenho quando cultivado em ILPF e tem um ciclo curto, que permite a obtenção de um retorno rápido no caso da venda da madeira.
No entanto, caso o produtor não tenha pressa em faturar na área florestal de sua propriedade, é possível optar por árvores que tenham um ciclo longo e de maior rentabilidade. Como exemplo, podemos destacar o caso de um produtor que optou pelo Mogno Africano com a finalidade de poupar para sua aposentadoria com a venda da madeira nobre.
Outras opções de ciclo longo adequadas à ILPF no Brasil são a canafístula, o baru, o cedro-rosa e o paricá. Para acertar na escolha, é essencial que o produtor calcule o investimento total, a rotatividade, o tipo de manejo necessário e o melhor retorno de acordo com as tendências do mercado.
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Fonte: Embrapa.