5 estratégias de produção com menos agrotóxico e mais tecnologia
30 de junho de 2020 •4 mins. de leitura
O agrotóxico pode ser utilizado de forma mais eficiente com algumas ferramentas que ampliam a segurança alimentar do agronegócio
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O Brasil deve se tornar o maior produtor mundial de alimentos em 2020, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O agronegócio brasileiro também é considerado o maior comprador de agrotóxicos do mundo, segundo a ONG suíça Public Eye. Em 2019, a liberação e a importação desses insumos bateram recorde.
O País é responsável por 19% do consumo de todos os agrotóxicos do mundo, utilizando mais de 300 mil toneladas por ano, conforme dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos últimos 40 anos, o consumo de agroquímicos aumentou 700%, enquanto a área agrícola cresceu 78%.
O uso inadequado de defensivos agrícolas deixa resíduos nos alimentos, causa sérios problemas de saúde pública, bem como contamina solos e rios, impactando na qualidade da água consumida pelos brasileiros. Dessa forma, a adoção de tecnologias para reduzir a aplicação de agroquímicos pode otimizar a produção agrícola ao mesmo tempo que garante a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente.
1. Plantio direto
Ferramentas de plantio direto são aplicadas na lavoura antes mesmo da semeadura. (Fonte: Shutterstock)
O sistema de plantio direto é uma estratégia adotada desde antes da semeadura, com a preparação da terra, até as técnicas aplicadas após a colheita. Práticas como rotação de cultura e cobertura do solo, além de contribuir para uma maior riqueza de nutrientes, podem ajudar no controle de ervas daninhas, reduzindo a necessidade de controle químico.
2. Controle biológico
A introdução de inimigos naturais das pragas, como predadores, parasitas ou patógenos, ainda não é amplamente utilizada no Brasil, mas pode ser uma ótima alternativa à utilização de agrotóxico. A técnica apresenta avanços em muitos cultivos, não deixando vestígios nos alimentos e no meio ambiente.
3. Manejo Integrado de Pragas (MIP)
Colheitas em épocas desfavoráveis às pragas, o uso de sementes resistentes e a utilização de barreiras físicas, entre outras técnicas do Manejo Integrado de Pragas, proporcionam o controle de doenças e pragas de forma sustentável e econômica.
4. Monitoramento da lavoura
Informações precisas sobre insetos e doenças na lavoura são fundamentais para subsidiar decisões com o objetivo de aumentar a eficiência na produção. Os dados permitem a utilização de técnicas como agricultura preditiva e de precisão para reduzir custos com defensivos e elevar a produtividade da propriedade.
5. Novas tecnologias agrícolas
O uso de drones evita o desperdício e aumenta a eficiência da pulverização de defensivos agrícolas, melhorando a segurança alimentar e preservando o meio ambiente. (Fonte: Shutterstock)
Novas tecnologias permitem uma aplicação mais racional de defensivos e reduzem os custos com insumos, como pesticidas, herbicidas e fungicidas. Além disso, ferramentas tecnológicas podem ser utilizadas de diversas formas: o sensoriamento remoto para encontrar pragas; drones para melhorar a pulverização de agroquímicos; robôs para combater ervas daninhas; inteligência artificial para mapear de forma precisa a propriedade; entre outras aplicações.
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Fonte: Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Embrapa, Agropro e Lonax.
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