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Automação chega ao campo e uso de drones facilita a vida do produtor

A tecnologia vem avançando cada vez mais na agricultura brasileira. Hoje, são muitas as soluções disponíveis para que os produtores tenham ganhos de produtividade e, consequentemente, maior lucratividade. Além de aplicativos e sistemas de gestão, o agronegócio brasileiro vem se beneficiando cada vez mais do uso de veículos aéreos não tripulados (Vants), mais conhecidos como drones.

As aplicações desse tipo de ferramenta tecnológica na agricultura são inúmeras. Se antes era preciso que um trabalhador rural fizesse o trajeto da propriedade a cavalo para garantir que estivesse tudo em ordem, agora essa situação pode ser resolvida facilmente com o uso de um drone. O proprietário pode fazer verificações sem deixar a sede da fazenda, o que garante mais eficiência no processo, já que, como dizia o antigo ditado, “o olho do dono é que engorda o gado”.

Outro uso para os Vants é na segurança da propriedade. Com a criminalidade na área rural aumentando, proprietários precisam investir em segurança, e muitas vezes sistemas de monitoramento tradicionais não atendem às necessidades de todos os tipos de estabelecimento rural. Nesse sentido, os drones são mais adaptáveis, favorecendo tanto grandes latifúndios, que precisam de cobertura em maiores distâncias, quanto os pequenos produtores, que não têm recursos disponíveis para investir em sistemas de segurança mais robustos. Nesse último caso, o veículo não tripulado é ideal, pois existem opções a partir de R$ 500.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) fez uso de drones em uma de suas pesquisas divulgadas no último ano. O estudo da instituição visava avaliar a tolerância à seca em lavouras de cana-de-açúcar, e para isso foram instaladas câmeras termográficas no veículo, para avaliar quais partes da planta e do terreno eram mais afetadas pelo calor. O uso dos Vants possibilitou que uma área maior fosse analisada, contribuindo para uma coleta de dados mais eficiente.

Aliás, a compilação de informações com o uso de drones também pode favorecer os produtores, pois oferece um panorama claro da situação e facilita a tomada de decisão por parte dos administradores rurais. Alguns usos nesse sentido permitem avaliar a saúde da plantação, com dispositivos equipados com câmeras, sensores e softwares que coletam dados a partir de mapas do tipo NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), em um índice conhecido por agrônomos no mundo todo.

Se antes era preciso fazer os cálculos com base em probabilidades, com o uso dessa tecnologia hoje é possível tomar decisões de forma assertiva e eficiente, resolvendo problemas antes que eles prejudiquem a produtividade.

Por todas essas vantagens, a busca por treinamentos para o uso de drones no meio rural só aumenta. O futuro provável é que essa seja uma solução que veio para ficar e que as propriedades adotem cada vez mais os modelos automatizados para a sua gestão.

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Fonte: Embrapa, Santos Lab.

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