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Adubo orgânico: o que é e como fazer

Entenda como transformar o lixo orgânico da sua casa em adubo

4 minutos de leitura

21/01/2022

Do quintal de casa, onde se plantam temperos e algumas folhagens, a pequenas e médias propriedades, o adubo orgânico é uma ótima alternativa. Ele permite fugir do uso de químicos mais pesados e garante a qualidade do plantio com recursos simples. Não tem contraindicação!

Mas, afinal, o que é adubo orgânico? Por que o usar? E de que maneira fazê-lo?

Saiba mais do assunto e como colocar em prática o uso desse recurso.

O que é adubo orgânico?

O adubo orgânico é uma forma barata e ecológica de fertilizar a terra. (Fonte: Shutterstock)

Adubo orgânico é o preparo de uma substância benéfica ao crescimento das plantas, por meio de compostagem de uma série de elementos que sofrem decomposição. Ele considera desde resíduos vegetais, como folhas secas, grama, restos de alimentos, até esterco animal.

Por que usar adubo orgânico?

Existem três razões pelas quais o adubo orgânico é indicado. Em primeiro lugar, pela sua função: fertilizar o solo e otimizar o plantio. A nutrição da terra é fundamental para o crescimento das plantas e esse tipo de adubo é rico em nitrogênio, fósforo e potássio. Em segundo, é possível fazê-lo com elementos naturais, muitos deles disponíveis no lixo doméstico, portanto ele é barato e auxilia na segurança alimentar. E, em terceiro, os benefícios vão ainda mais longe: a preparação do adubo orgânico permite dar um fim útil aos resíduos que de outro modo iriam para aterros. Assim, em vez de se lidar com o problema dos resíduos, pode-se antecipar a utilização e realimentar o ciclo produtivo da terra.

Como fazer adubo orgânico?

O adubo orgânico é produzido por meio de compostagem, que não tem cheiro e pode ser feita em casa com pouco espaço. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Motivos não faltam para usar adubo orgânico. Mas como o fazer? A receita é mais fácil do que parece. Confira o passo a passo a seguir!

1. Prepare as caixas

Para começar, separe três caixas empilháveis; baldes também servem se encaixarem de modo correto. O importante é que os três recipientes fiquem firmes um sobre o outro. 

As duas primeiras caixas, contando de cima para baixo, devem ter furos de meio centímetro no fundo. Eles permitirão a passagem das minhocas entre elas (prefira minhocas californianas, porque fazem corretamente o papel de fermentação e evitam o mau cheiro).

Além disso, sob a segunda, será acrescida ainda uma tela removível, permitindo que o chorume caia na caixa de baixo, mas a terra não. E, nesse último recipiente que tem a função de coletar o líquido restante, pode haver uma torneira que o escoe.

Assim, as três caixas terão a seguinte função:

  • A primeira delas receberá os resíduos. Portanto, conforme você tiver sobras que possam ser usadas, pode completar com camadas de restos orgânicos, terra e palha, alternadamente. Quando ela estiver completa, deve passar por um período de descanso para a fermentação ocorrer. Então, troque-a de lugar com a segunda caixa, alternando-as a cada dois ou três meses.
  • A segunda caixa é formada por processo de enchimento já foi realizado e deve permanecer, ao menos, 60 dias “hibernando”, para que as minhocas façam o trabalho (aliás, conforme os compostos forem acabando, as minhocas vão subir pelos furos para a primeira caixa). Após esse período, você alterna as caixas e recomeça o processo com uma nova terra a ser enriquecida. Desse modo, a primeira caixa sempre estará sendo alimentada, e a segunda receberá o tempo de descanso necessário.
  • A terceira receberá apenas chorume, e não terra, razão por que a tela entre a segunda e a terceira caixas é útil. Por isso, também é interessante haver uma torneira que escoe o líquido.

Nos domicílios, pode-se usar caixas de plástico pequenas. Para plantios maiores, pode-se usar a mesma técnica, mas em diversas estruturas. O importante é que sejam caixas cujo tamanho e peso não inviabilizem o manejo.

2. Deposite os resíduos

Nos domicílios, a fonte mais comum de material são as cascas de frutas e legumes, mas valem também borra de café, casca de ovo, restos de alimentos já cozidos e até alimentos podres, sem condição de consumo. 

Deve-se colocar o material gradualmente, ocultar os restos em meio à terra e cobrir com palha. Isso garantirá que os materiais não ficarão expostos à decomposição externa. Faça camadas nessa ordem até encher a caixa. 

Enquanto se manipula a caixa superior, a do meio deve “descansar” de 60 a 90 dias. Esse é o tempo necessário para que as minhocas façam seu trabalho e, após esse período, elas começarão a migrar pelos furos para a caixa de cima. É hora de intercalá-las.

3. Use a terra adubada

Agora vem a parte boa: sem o material orgânico e o chorume, é hora de usar a terra na sua horta ou na sua plantação. Ela pode ser usada integralmente para o plantio ou, se você achar mais conveniente, pode dilui-la em uma terra comum.

O chorume também pode ser usado, mas nesse caso é necessário dilui-lo (para cada parte dele, use nove de água). Esse composto pode ser usado na rega normal das plantas ou borrifado regularmente. 

Fonte: CI Organicos, Gaagro Solucoes, Jacto, Agropos.

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