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Uma das maiores preocupações dos pecuaristas brasileiros — e não apenas deles, mas também das autoridades e dos cidadãos — era que o avanço da covid-19 causasse a paralisação das atividades do setor e uma consequente crise de abastecimento. Contudo, no início de abril, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) anunciou que suas atividades devem continuar normalmente, mesmo com as medidas de isolamento social demandadas para o combate ao novo coronavírus, que já causou a paralisação de diversos setores.
De acordo com nota divulgada pelo governo federal, apenas 9 dos 224 abatedouros de bovinos cadastrados no SIF reportaram alguma interrupção em suas operações, algo que não ocorreu nos frigoríficos de aves ou suínos.
Em abril, a perspectiva é que o SIF continue trabalhando a todo vapor, inclusive com turnos extras, para garantir o abastecimento. Foi o que afirmou o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, em nota: “já estão programados e autorizados 52 turnos extras para o mês de abril. Os Sipoas [Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal] regionais estão adotando medidas gerenciais para atendimentos dessas demandas que têm sido salutares para o fornecimento de produtos de origem animal para a sociedade”.
Notícia importante para a pecuária brasileira
As atividades do SIF são essenciais para a pecuária brasileira, uma vez que o serviço atesta a segurança alimentar e a qualidade sanitária dos produtos de origem animal fabricados no País. Isso quer dizer que o selo do SIF é um certificado importante de procedência para os consumidores brasileiros. Nas palavras da diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Ana Lúcia Viana, “por meio desses procedimentos, é possível identificar os animais com patologias que representam riscos à saúde pública”.
Além disso, o SIF é importante para que os produtos nacionais possam ser exportados para mais de 190 países. O serviço expede as certificações sanitárias que garantem que carnes e outros artigos de origem animal feitos no Brasil atendem às normas de sanidade animal e aos processos de fabricação exigidos por cada país.
Isso é ainda mais importante no cenário atual; afinal, mesmo que ainda não existam comprovações científicas de que o novo coronavírus pode ser transmitido por animais, a maioria dos países está mais atenta às normas sanitárias. E diversos países do sudeste da Ásia — em especial a China, principal comprador dos produtos brasileiros — estão sofrendo com a epidemia da peste suína africana (PSA).
Um serviço centenário, de alcance nacional
Desde sua criação, em 1915, ainda como Serviço de Inspeção Pastoril, o SIF ganhou alcance nacional, atuando em milhares de estabelecimentos em todo o País. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, há mais de 3,7 mil estabelecimentos nacionais e 8,7 mil estrangeiros cadastrados no sistema.
Mais de 5 bilhões de animais foram inspecionados, apenas em 2019, nas cinco frentes em que o SIF atua: carnes, ovos, lácteos, pescados e mel e seus derivados.
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Fonte: Governo Federal e Estadão.