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Conheça os tipos de carrapato e como removê-los com segurança

Carrapatos são artrópodes comuns em ambientes rurais, afetando a saúde de rebanhos e podendo causar doenças nas pessoas, como a febre maculosa

3 minutos de leitura

07/09/2023

Os carrapatos são conhecidos por sua capacidade de se fixarem na pele de animais e seres humanos, alimentando-se do sangue de seus hospedeiros. Esses parasitas são responsáveis pela transmissão de doenças, incluindo a febre maculosa, que tem preocupado autoridades de saúde em casos recentes em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Na fazenda, esses artrópodes representam uma ameaça significativa para os animais de criação, como bois, cavalos e porcos. Além de causar desconforto e estresse aos rebanhos, esses parasitas podem causar patologias como a babesiose e a anaplasmose, que afetam a saúde e a produtividade dos animais.

Quais são os tipos de carrapato mais comuns no Brasil?

A infestação de carrapatos pode causar anemia e até morte do animal. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

No mundo, existem mais de 900 espécies conhecidas de carrapatos. Desses, 230 espécies estão presentes no Brasil, especialmente no ambiente rural. No entanto, alguns tipos de carrapato têm um impacto significativo para a saúde humana e a pecuária. Confira quais são eles.

Carrapato-estrela

O carrapato-estrela é comum em áreas silvestres e em ambientes rurais, sendo frequentemente encontrado em capivaras, cavalos, cães e outros animais. Quando infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii, transmite a febre maculosa para humanos através da picada, podendo causar sintomas graves e até mesmo óbito em casos mais severos.

Carrapato-de-boi

Também conhecido como carrapato-vermelho, é uma das espécies mais comuns e problemáticas no Brasil, especialmente para a pecuária. Afeta principalmente o gado bovino, causando anemia e debilitando os animais.

Carrapato-de-cavalo

Acomete principalmente os equinos, mas também pode parasitar outros animais. É encontrado em pastagens e ambientes rurais, causando desconforto. A depender do tamanho da infestação, pode causar anemia nos animais.

Carrapato-marrom

Conhecido como carrapato-de-cachorro, é comum em áreas urbanas e é frequentemente encontrado em cães, gatos e outros animais domésticos. Pode transmitir doenças como a erliquiose canina e babesiose, que afetam a saúde dos animais.

Carrapato-de-galinha

Especificamente adaptado a ambientes domésticos, esse carrapato parasita aves, especialmente galinhas. Sua presença pode levar à redução da produção de ovos e debilitar as aves, causando prejuízos econômicos aos produtores.

Como prevenir os carrapatos?

A prevenção é a melhor forma de lidar com os carrapatos na fazenda, uma vez que o controle pode ser mais desafiador quando a infestação já está estabelecida. A limpeza periódica dos pastos, removendo mato alto, folhas secas e detritos, contribui para reduzir o hábitat dos parasitas.

O gado, cavalos ou outros animais devem ser mantidos longe de locais de sombra densa, onde os carrapatos possam se esconder. Além disso, precisam ser monitorados frequentemente para detectar precocemente a presença do artrópode.

O rebanho deve passar por um programa regular de banhos carrapaticidas, que podem ajudar a eliminar carrapatos e prevenir novas infestações. O uso de fungos entomopatogênicos, como o Metarhizium anisopliae, pode ser uma opção eficaz para o controle da praga.

Como remover os carrapatos com segurança?

Antes de remover o carrapato, coloque luvas de látex ou de borracha para evitar o contato direto. Utilize uma pinça fina de ponta longa o mais próximo possível da pele do animal ou da pessoa, agarrando o carrapato pela cabeça, próxima à pele do hospedeiro.

Com movimentos suaves e firmes, puxe o carrapato para fora da pele, mantendo-o na posição reta. Evite torcer ou virar o carrapato, pois isso pode fazer com que sua boca permaneça presa na pele. Após remover o parasita, limpe a área da picada com água e sabão ou um antisséptico para evitar infecções secundárias.

Coloque o carrapato em um recipiente com álcool ou água sanitária para matá-lo. Nunca o esmague com os dedos, pois isso pode liberar patógenos em potencial. Observe a área da picada por alguns dias após a remoção. Se notar qualquer reação incomum, inchaço ou vermelhidão intensa, procure um médico ou veterinário imediatamente.

Fontes: Superinteressante, Petlove, Newslab, Rota Uniprag, Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo

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